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Haddad propõe federalizar o combate ao crime organizado

Haddad propõe federalizar o combate ao crime organizado

Outra promessa de mudança do candidato é promover o desencarceramento de pessoas que cometem pequenos delitos, que representa o maior contingente nas cadeias de todo o Brasil

Publicado em 12 de setembro de 2018 às 21:36

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Fernando Haddad (PT), ex-prefeito de Santo Paulo e candidato à Presidência. (Reprodução | Instagram)

O candidato à Presidência do PT, Fernando Haddad, declarou nesta quarta-feira (12) que uma das propostas do partido na área de Segurança Pública é federalizar o combate ao crime organizado, que passaria a ser responsabilidade da Polícia Federal.

"Entendemos que, se a PF tiver um departamento que cuide do combate aos crimes relativos a organizações criminosas, vamos ter alguns efeitos importantes. O primeiro é liberar as polícias Militar e Civil para cuidar da vida do cidadão, combater homicídio, feminicídio, tudo que agride o cidadão", explicou o petista, que participou hoje do primeiro ato de campanha desde que foi oficializado como cabeça da chapa do PT, em substituição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Outro efeito da mudança seria o de promover o "desencarceramento" de pessoas que cometem pequenos delitos, hoje o maior contingente nas cadeias de todo o Brasil.

"Se nós não desencarcerarmos a partir dessa nova visão, não vamos conseguir resolver a crise do sistema prisional. Estamos prendendo muito e mal", disse o petista.

EDUCAÇÃO

O candidato do PT disse ainda que uma das propostas do partido para a Educação será fazer escolas federais do ensino médio - que tem melhores notas nos indicadores de aprendizado - "adotarem" uma ou mais escolas das redes estaduais para ajudá-las a melhorar seus respectivos índices.

"Todas as escolas federais de ensino médio vão ter que estabelecer um protocolo de cooperação com as escolas estaduais que estão com desempenho insatisfatório, para oferecer aos estudantes o que temos de melhor", declarou.

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O presidenciável compareceu a um evento com estudantes do Programa Universidade Para Todos. Segundo Haddad, o ensino médio é a etapa da educação que evoluiu menos entre os demais níveis.

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