O candidato à presidência Cabo Daciolo (Patriota), que terminou o primeiro turno em sexto lugar, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) a anulação da eleição e uma nova votação em cédula de papel. Segundo ele, a legislação eleitoral autoriza a medida em caráter excepcional. Na avaliação, a situação excepcional seria a falta de segurança das urnas eletrônicas.
Segundo Daciolo, há "incontável número de denúncias de mau funcionamento e/ou adulteração do sistema". As chances de o pedido prosperar são quase nulas. Ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF) vem sistematicamente defendendo a segurança das urnas eletrônicas.
"Um prega o comunismo e está querendo fazer do Brasil uma Venezuela. O outro quer liberar tudo, quer colocar arma na mão de todo mundo, privatizar tudo, "bandido bom é bandido morto". Bandido bom é lavado e remido no sangue do senhor Jesus, transformado. Então nem Haddad, nem Bolsonaro. Eu não voto no menos pior. Eu voto no ideal. O ideal hoje para a nação se chama Cabo Daciolo".
Em 4 de setembro, ele já tinha ido ao TSE solicitar que a eleição fosse em cédula de papel, mas o pedido não foi atendido. Em junho deste ano, por oito votos a dois, o STF, que é a corte mais alta do país, derrubou o trecho de uma lei que exigia o voto impresso. Foi suspenso o trecho da minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional em 2015, que determinava a instalação do mecanismo em todas as urnas eletrônicas. Para a maioria da Corte, a impressão deixa margem para a violação do sigilo e da liberdade de voto dos eleitores.
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