O candidato do PT à presidência da República nas eleições 2018, Fernando Haddad, fez uma passagem relâmpago por Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, segundo local da maratona desta terça-feira (02), onde tocou nos temas mais sensíveis para a população fluminense: saúde, segurança e educação.
No dia seguinte à pesquisa Ibope/Estado/TV Globo que mostrou a candidatura estagnada e a do principal concorrente, o candidato do PSL Jair Bolsonaro, ganhando vantagem de 10 pontos, Haddad acenou com a federalização de alguns crimes, como tráfico, homicídio e feminicídio, para permitir a atuação da Polícia Federal nas investigações.
"O Exército é bom para algumas coisas, mas não para tudo", declarou, sem se referir diretamente à intervenção do exército no Rio de Janeiro. Ele voltou a afirmar que no governo a sociedade não será armada, também se contrapondo a Bolsonaro, mas terá acesso à educação e emprego.
"Não queremos as mãos dos brasileiros armadas. Queremos em uma mão um livro e em outro uma carteira de trabalho", repetiu a afirmação feita mais cedo em sua passagem pela Fiocruz. Ele informou ainda que pretende usar o Exército e outras instituições federais para "adotar" escolas estaduais do ensino médio, mas não deu detalhes.
Haddad participa ainda nesta terça de mais dois eventos no Rio. A próxima parada será em Duque de Caxias.
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