A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu para o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a tramitação de uma ação penal em que o petista é réu pelo suposto recebimento de vantagens indevidas da Odebrecht por meio da aquisição de um terreno para o Instituto Lula. O processo está sob responsabilidade do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Os advogados de Lula querem que o caso seja retomado somente após o Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) julgar uma ação em que o petista afirma que seus direitos civis e políticos foram violados por Moro. O processo foi distribuído para o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no STF.
A defesa do ex-presidente ainda pediu para o primeiro termo da delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci ser retirado do processo, sob a alegação de que o Moro tentou interferir nas eleições presidenciais ao anexar o documento na ação a seis dias do primeiro turno das eleições presidenciais.
Os advogados também querem que o prazo para a apresentação das alegações finais da defesa de Lula só se inicie após a apresentações das alegações finais das defeses dos réus que fizeram delação premiada, como Marcelo Odebrecht.
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