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'O povo venezuelano não é mercadoria', diz Bolsonaro sobre refugiados

'O povo venezuelano não é mercadoria', diz Bolsonaro sobre refugiados

Presidente eleito informou que questão de imigrantes do país vizinho deve ser resolvida pelo governo federal

Publicado em 24 de novembro de 2018 às 20:11

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Jair Bolsonaro. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse neste sábado, durante aniversário de 73 anos da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Zona Oeste do Rio, que os "venezuelanos não são mercadorias para serem devolvidas" ao país natal. A proposta de "devolver" os refugiados para a Venezuela havia sido dada pelo governador eleito de Roraima, Antonio Denarium, correligionário de Bolsonaro no PSL, na última semana.

Bolsonaro chegou à Brigada, na Vila Militar, às 8h15 para acompanhar a cerimônia de aniversário. Estava acompanhado do general Augusto Heleno, do futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e do primogênito e deputado estadual Flávio Bolsonaro, senador eleito. O futuro ministro da Defesa, o general Fernando Azevedo e Silva, o ministro do STM, Luiz Carlos Matos, e o interventor federal, Braga Neto, o acompanharam na agenda. O governador eleito do Rio, Wilson Witzel, e seu futuro secretário de governo, Gutemberg Fonseca, foram outros nomes na comemoração.

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Eles não são mercadorias nem são objetos para serem devolvidos, né? Nós devemos, se tivesse um governo democrático, há algum tempo nós deveríamos ter tomado providências outras, como por exemplo excluí-los do Mercosul pela cláusula democrática ou sequer entrado (sic) no Mercosul pelas mesmas cláusulas democráticas. A Venezuela não pode ser tratada como um país democrático. Devolver é mercadoria. O povo venezuelano não é mercadoria

Jair Bolsonaro, presidente eleito
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O presidente eleito também informou que o problema da imigração de venezuelanos deve ser solucionado pelo governo federal, e que cogita montar campos de refugiados para cidadãos venezuelanos em Roraima:

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"Não podemos deixá-los à própria sorte nem (esperar) que o governo de Roraima resolva a situação. O que falta ao governo do Brasil é se antecipar aos problemas. Talvez, campos de refugiados. E fazer um rígido controle. Tem gente fugindo da fome e da ditadura, e tem gente também que nós não queremos no Brasil".

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