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Crimes de ódio são intoleráveis, diz Sergio Moro

Crimes de ódio são intoleráveis, diz Sergio Moro

"Não há qualquer possibilidade de discriminação de minorias", afirmou

Publicado em 6 de novembro de 2018 às 23:04

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O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, deixa a casa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), após reunião na manhã desta quinta-feira (1). (JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Em sua primeira entrevista à imprensa, o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que “não existe qualquer possibilidade de discriminação contra minorias.” “Todos têm direito à segurança pública. Crimes de ódio são intoleráveis”, afirmou. Moro acrescentou que, se for necessário, ele acionará a Polícia Federal (PF) para combater esse tipo de crime.

“Não existe nada de política persecutória contra homossexuais e outras minorias. Não existe nada disso na mesa ou sendo gestado; nenhuma intenção de política discriminatória. As minorias vão poder exercer seus direitos livremente. Não vejo a nada além de receiros infundados", destacou.

Juiz responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância nos últimos quatro anos, Sergio Moro disse que aceitou o convite de Jair Bolsonaro por “ver a possibilidade de realizar no governo federal o que, em sua avaliação, não foi feito nos últimos anos – uma forte agenda contra a corrupção e o crime organizado”. “Não é um projeto de poder”, ressaltou.

Ele disse considerar seu trabalho na Justiça “técnico” e revelou que não tem “convergência absoluta” de convicções com o presidente eleito, mas que é possível chegar a “resultados nas divergências”. Entre as convergências, a defesa de flexibilizar a maioridade penal – para crimes violentos cometidos por jovens com mais de 16 anos – e a não progressão de pena para criminosos vinculados a organizações criminosas e que cometeram crimes de homicídio.

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Moro confirmou que nomes da Lava Jato estão sendo considerados para ocupar cargos no futuro ministério. Ele defendeu que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) saia do Ministério da Fazenda e vá para o Ministério da Justiça.

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