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Empresários estão otimistas com agenda liberal do próximo governo

Empresários estão otimistas com agenda liberal do próximo governo

Classe empresarial do Estado aposta em reformas e privatizações para o país voltar a crescer

Publicado em 24 de novembro de 2018 às 04:05

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Café Lindenberg, diretor-geral da Rede Gazeta, no 13º Encontro de Lideranças. (Carlos Alberto Silva)

O clima é de confiança e otimismo entre o setor produtivo. Mas para que esse clima se consolide em um crescimento econômico consistente e duradouro, empresários capixabas defendem uma agenda liberal, que priorize as reformas, acelere privatizações e desburocratize processos.

Nesta sexta-feira (23), na abertura do 13º Encontro de Lideranças, em Pedra Azul, o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, falou da consolidação do evento como um momento anual de reflexão e de pensamento sobre o futuro país.

"Esse evento sempre é muito importante na direção de debater os rumos do Brasil. E nesse momento atual ainda mais, com essa transformação que estamos vivendo de troca de comando, e, agora, de direcionamento. Estamos com boas expectativas, vamos torcer para que elas se concretizem e que tenhamos uma economia e dias melhores", afirmou.

O presidente do Grupo Cepemar, Nelson Saldanha, frisou que essa confiança é comprovada pelos investimentos que, aos poucos, estão sendo retomados no país. Apesar das boas projeções, ele frisou a necessidade da adoção de uma política econômica pelo novo governo que consolide essa agenda.

"A reforma da Previdência, que está na pauta, é o sinal mais forte que o Brasil precisa para demonstrar sua força. Além disso, temos vários outras agendas que passam pelo equilíbrio das contas públicas", disse.

Para o diretor administrativo-financeiro da Unimed Vitória, Fernando Ronchi, a política econômica mais liberal que deve ser adotada no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), e que passa pelas privatizações, proporcionará maior empregabilidade. "O novo governo tem dado sinais na escolha dos ministros de um menor controle do Estado através de privatizações e redução de encargos trabalhistas."

Para além dos problemas macroeconômicas, o diretor institucional do Grupo Água Branca, Luiz Wagner Chieppe, pontuou a necessidade de projetos para o desenvolvimento do Espírito Santo. "O Brasil tem grandes chances de um bom crescimento em 2019 e 2020, e o Estado tem que aproveitar as oportunidades", falou.

Já o presidente do Sistema Findes, Léo de Castro, avalia que é preciso muito mais do que apenas um discurso. "Estamos otimistas com 2019, mas não é um otimismo certeiro porque precisa virar prática esse discurso. É preciso fazer reformas e depois criar um ambiente melhor para se investir no país."

O QUE DIZEM OS EMPRESÁRIOS

Nelson Saldanha, do Cepemar. (Carlos Alberto Silva)

"O Brasil está dando uma guinada para uma direita mais conservadora, e a expectativa de investimentos é boa" - Nelson Saldanha, presidente do Grupo Cepemar

Fernando Ronchi, da Unimed. (Carlos Alberto Silva)

"A expectativa é que haja melhora e que a economia cresça. Vislumbramos menor carga tributária e mais investimentos" - Fernando Ronchi, diretor da Unimed Vitória

Léo de Castro, do Sistema Findes. (Carlos Alberto Silva)

"Teremos política que vai ajudar a economia a crescer, ao contrário do que tínhamos, que desestimulava investimentos" - Léo de Castro, presidente do Sistema Findes

Cezar Augusto Roncetti, do grupo OK. (Carlos Alberto Silva)

"Bastante otimistas, temos projetos de investimento. Estamos em um momento de olhar o lado bom" - Cezar Augusto Roncetti, diretor do grupo OK

Carlos Augusto Lira Aguiar, da Fibria. (Carlos Alberto Silva)

"Se o futuro governo fizer a reforma da Previdência, já fará um grande bem. Se fizer a reforma tributária, será muito importante" - Carlos Lira Aguiar, conselheiro da Fibria

Claudio Sipolatti, presidente do Sindilojistas de Vitória. (Carlos Alberto Silva)

"Começamos a ver um país com uma pauta nova, principalmente de incentivo ao empreendedor" - Claudio Sipolatti, presidente do Sindilojistas de Vitória

Luiz Wagner Chieppe, diretor do Grupo Águia Branca. (Carlos Alberto Silva)

"O Brasil está em uma ociosidade, com espaço para crescer. A equipe econômica montada já é uma sinalização positiva" - Luiz Wagner Chieppe, diretor do Grupo Águia Branca

Geraldo Lorencini, superintendente Regional da Caixa. (Carlos Alberto Silva)

"Estamos num momento oportuno. As expectativas para o próximo ano são boas para os cenários estadual e nacional" - Geraldo Lorencini, superintendente Regional da Caixa

Idalberto Luiz Moro, presidente do Sincades. (Carlos Alberto Silva)

"O que o Brasil precisa buscar e o novo governo já está sinalizando que vai trabalhar para isso é o equilíbrio fiscal" - Idalberto Luiz Moro, presidente do Sincades

Carlos André Santos de Oliveira, superintendente do OCB/ES. (Carlos Alberto Silva)

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"A expectativa do setor cooperativista é boa. Precisamos de uma reforma tributária e complementar a reforma trabalhista" - Carlos André Santos de Oliveira, superintendente do OCB/ES

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