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Guardia: 'Se o caminho na economia for seguido, a tendência é dar certo'

Guardia: "Se o caminho na economia for seguido, a tendência é dar certo"

Ministro da Fazenda comentou medidas realizadas durante o atual governo durante o 13º Encontro de Lideranças, em Pedra Azul

Publicado em 24 de novembro de 2018 às 17:03

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Eduardo Guardia, ministro da Fazenda, durante o 13º Encontro de Lideranças, em Pedra Azul, Espírito Santo. (Carlos Alberto Silva)

O legado do governo Michel Temer (MDB) no campo econômico foi defendido pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, neste sábado (24), durante palestra no 13º Encontro de Lideranças promovido pela Rede Gazeta. Segundo ele, o foco na realização de reformas e na abertura do país foi correto e se esse “caminho trilhado

na economia for seguido pelo próximo governo, a tendência é de dar certo”.

O ministro falou de conquistas e medidas adotadas como o teto de gastos públicos; o controle da inflação, que está abaixo do centro da meta; a queda da taxa Selic, que está no menor patamar histórico; e outras medidas para alavancar a economia como a reforma trabalhista, o novo marco regulatório do setor de óleo e gás, e as propostas do cadastro positivo e do distrato do setor imobiliário.

Apesar dos avanços, ele afirmou não ter apego a essas medidas. “Eu não tenho apego com o que a gente fez, o que importa é a direção. E a direção está correta. A gente sabe o que tem que ser feito”, disse Guardia.

O ministro disse perceber da parte do futuro sucessor, Paulo Guedes, a intenção ir no mesmo rumo. “Eu tenho clareza que esse caminho é o mesmo que o ministro Guedes pretende seguir, e isso é muito importante porque é o caminho para que a gente tenha um crescimento maior. O desafio vai ser aprovar todas as mudanças que ainda precisam ser feitas”.

Entre os principais desafios que o novo governo terá na economia, segundo Guardia, a questão fiscal é o maior deles, passando primeiramente pela reforma da Previdência.

“O problema fiscal é o central e crucial. Quando o Brasil voltará a crescer de maneira sustentável, gerar empregos? Se não resolver o problema fiscal, a gente não consegue fazer crescer a economia brasileira. Já se enfrentarmos isso prioritariamente, mesmo sem fazer nada com campo da competitividade, já faríamos o país crescer cerca de 2,5%”, afirmou.

Para a plateia formada por líderes políticos e empresariais capixabas, Eduardo Guardia também falou da necessidade de mudanças no sistema tributário, que tem uma carga complexa e um gasto ineficiente, embora ressalve que não há espaço para uma redução da carga.

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O ministro afirmou que tem feito um processo de transição na Fazenda de forma transparente, e que tem deixado propostas para o novo governo, como a de alteração no PIS/Cofins e a redução na alíquota do imposto sobre pessoa jurídica.

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