Com o anúncio do deputado federal e ex-ministro do governo Temer, Osmar Terra (MDB-RS), para o Ministério da Cidadania, nesta quarta-feira (28), diminuem as chances de o senador Magno Malta (PR) ocupar uma vaga no primeiro escalão na gestão de Jair Bolsonaro (PSL).
A pasta que vai ter, entre outras atribuições, a de cuidar do Bolsa-Família, era uma das preferidas da bancada evangélica, que chegou a formar uma "lista tríplice" de indicados, como o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP). O grupo, no entanto, não se opunha a Magno. Porém, calhou de Osmar Terra ser o escolhido.
Um aliado do presidente eleito diz que, a esta altura, dificilmente Magno encontraria espaço na Esplanada dos Ministérios, podendo ser contemplado com algum cargo no segundo escalão. Magno não foi reeleito e fez ampla campanha pró-Bolsonaro dentro e fora do Espírito Santo.
Na bolsa de apostas da imprensa nacional, o nome de Magno esfria a cada dia. De acordo com o jornalista Igor Gadelha, da Revista Crusoé, "Bolsonaro teme que o senador possa vir a ser alvo de investigações que provocariam constrangimento ao governo".
MANATO
Enquanto isso, o deputado federal Carlos Manato (PSL) pode ser alocado na subsecretaria da Casa Civil, a ser comandada por Onyx Lorenzoni (DEM). Na função, ele ficaria responsável pela interlocução com a Câmara. Procurado pela reportagem, Manato disse apenas que ainda tem conversas a serem travadas com o futuro ministro. O deputado do PSL disputou o governo do Estado, em outubro, e ficou em segundo lugar, com 27,2%, numa campanha ancorada, basicamente, na imagem de Bolsonaro.
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