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Manato ganha cargo na Casa Civil do governo Bolsonaro

Manato ganha cargo na Casa Civil do governo Bolsonaro

Deputado federal será secretário especial para Câmara Federal, cargo vinculado à Casa Civil. Ele vai ajudar o presidente na articulação política com o Congresso

Publicado em 29 de novembro de 2018 às 01:40

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Carlos Manato (o segundo da esquerda para a direita) vai ajudar o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (o primeiro à direita de Manato), na articulação política com a Câmara . (Assessoria de Carlos Manato)

O deputado federal Carlos Manato (PSL) acaba de ser oficializado no cargo de secretário especial para Câmara Federal do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

A secretaria é subordinada à Casa Civil, que vai contar com outras duas secretarias: a Executiva, para assuntos inerentes à pasta; e a Especial, para o Senado Federal. Os secretários serão, respectivamente, Abraham Weintraub e o deputado federal não reeleito Leonardo Quintão (MDB-MG). 

Responsável pela articulação política do governo com o Congresso, a Casa Civil será comandada pelo também deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Manato é o principal aliado de Bolsonaro no Espírito Santo. Nas eleições de outubro, ele foi candidato ao governo do Espírito Santo pelo PSL. Com pouco mais de 27% dos votos válidos, foi derrotado pelo ex-governador Renato Casagrande (PSB) no primeiro turno. 

Manato já começa a trabalhar na equipe de transição a partir da próxima terça-feira (4). O mandato dele na Câmara termina em 31 de janeiro. A posse no cargo no Executivo será apenas em 1º de fevereiro.

A indicação para a secretaria da Casa Civil, de acordo com o próprio Manato, não passou por partidos ou bancadas. "Conversei com o Bolsonaro duas vezes, a última ontem (terça). E hoje com o Onyx. O secretario executivo é cota pessoal do Onyx. Eu também sou cota pessoal do Bolsonaro e o Leonardo eu não perguntei, mas ele é evangélico, um cara do bem", avaliou o deputado. 

"A expectativa é de bom relacionamento com o Congresso, uma base coesa. E colocar líderes comprometidos com o país", complementou.

A alocação de Manato na Casa Civil, em meio à redução de chances de o senador Magno Malta (PR), outrora cotado, emplacar num ministério, foi adiantada pelo Gazeta Online

E, por falar em Magno, Manato, agora alçado oficialmente ao time do presidente eleito, prefere não tecer comentários sobre a ida ou não do republicano para o primeiro escalão: "Sem comentários. Tem tempo que não falo com ele (Magno), é ele e Bolsonaro agora".

PREVIDÊNCIA

Já que vai articular votações com os futuros parlamentares, a reportagem questionou o deputado sobre as expectativas para a aprovação da Reforma da Previdência. Outro deputado federal e filho do futuro chefe do Executivo, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), disse a investidores estrangeiros que vai ser difícil aprovar mudanças previdenciárias ainda este ano.

"A reforma da Previdência é a partir do ano que vem, fevereiro, que vamos começar a pensar. Mas primeiro temos que tomar algumas medidas, cobrar dos devedores, ver quem são, judicializar, fazer uma investigação das fraudes, acertar a máquina. Podemos começar isso em janeiro e e aí em fevereiro ver o que é possível fazer. É preciso primeiro fazer o dever de casa, identificar as fraudes. Vou dar essa sugestão. Não digo que é o que eles (governo Bolsonaro) vão fazer, vou sugerir, se for possível", afirmou Manato.

 

 

 

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