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MPES denuncia ex-secretários de São Mateus e empresário por fraude

MPES denuncia ex-secretários de São Mateus e empresário por fraude

Jadir Carminatti Bachetti, Wesley Tavares da Costa e Richelmi Neitzel Milke são suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações na cidade

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 22:18

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Agente do Gaeco Norte em uma das fases da Operação Varredura. (Divulgação/MPES)

Três pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) em uma nova fase da Operação Varredura, que investiga fraudes em contratos públicos em licitações para a coleta e tratamento de lixo em cidades do Norte e Noroeste do Estado. Desta vez, um ex-secretário de Obras, Infraestrutura e Transporte de São Mateus, um ex-subsecretário da mesma pasta e um empresário estão citados na denúncia.

De acordo com a operação, deflagrada pelo MPES por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Norte) e da Promotoria de Justiça de São Mateus, os denunciados participaram de concessões e contratações ilícitas para a coleta, armazenamento, transporte e destinação final de lixo ou limpeza pública com receitas oriundas de royalties de petróleo.

Segundo as investigações, o empresário Richelmi Neitzel Milke, sócio administrador da companhia RT Empreendimentos, seria o chefe da organização criminosa. Ele teria participado dos procedimentos de licitação e das contratações diretas de forma direcionada e fraudulenta. O MPES sustenta que o denunciado usava estratégias para conseguir vantagens ilegais, como impugnações protelatórias e cotações de preços previamente ajustadas.

Para o Ministério Público, o ex-secretário Jadir Carminatti Bachetti e o ex-subsecretário Wesley Tavares da Costa também estariam envolvidos no esquema. Por isso, o órgão pediu à Justiça a indisponibilidade de bens dos três denunciados até o valor de R$ 2.663.740,57, a título de ressarcimento.

Jadir, Wesley e Richelmi foram procurados pela reportagem, mas não atenderam as ligações e não responderam as mensagens deixadas.

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A Operação Varredura foi deflagrada em agosto de 2017, quando foram apreendidos documentos, computadores, mídias e outros equipamentos, além de materiais por crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, formação de quadrilha, fraude a licitação, tráfico de influência, entre outros. Em novembro do ano passado, 11 pessoas foram denunciadas, entre eles, Richelmi.

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