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PT estuda processar WhatsApp nos EUA, diz Haddad

PT estuda processar WhatsApp nos EUA, diz Haddad

Objetivo da ação seria abrir dados de como a rede social foi usada para disseminar fake news

Publicado em 21 de novembro de 2018 às 22:02

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Fernando Haddad (PT) concede entrevista ao Jornal Nacional. (Reprodução/TV Globo)

O candidato derrotado do PT à Presidência, Fernando Haddad , afirmou nesta quarta-feira (21) que o partido planeja entrar com uma ação judicial contra o WhatsApp nos Estados Unidos, onde fica a sede da empresa. O objetivo é pedir que a rede social revele dados sobre a disseminação de notícias falsas durante a eleição.

"Estão se recusando a abrir os dados sobre a onda de fake news na última semana do primeiro turno. Queremos saber quem contratou, quantas mensagens foram disseminadas, para ludibriar quem".

Em meados de novembro, o WhatsApp informou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não foi contratado pela campanha de Jair Bolsonaro (PSL) para fornecer “serviços de impulsionamento de conteúdo na rede mundial de computadores". Não esclareceu, porém, se identificou empresas que prestaram serviço de disseminação em massa de mensagens. Haddad diz que o PT está estudando se tem legitimidade para entrar sozinho com a ação ou se precisa se associar a alguém em território americano.

O ex-prefeito se reuniu, na tarde desta quarta-feira, com a bancada do PT no Congresso Nacional. Segundo Paulo Pimenta (PT-RS), líder do partido na Câmara, o encontro serviu para "transmitir a ele o reconhecimento" dos parlamentares por seu desempenho nas eleições.

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"Fizemos um balanço rápido do resultado eleitoral que consideramos bastante positivo para a centro-esquerda brasileira. Vamos operar em duas trincheiras, uma mais restrita, dos direitos sociais (com partidos de centro-esquerda), e uma segunda agenda que remonta às conquistas da modernidade, que têm a ver com direitos civis (que agrega a centro-direita)".

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