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Adriano Scopel é solto após pagar fiança de quase R$ 1 milhão

Adriano Scopel é solto após pagar fiança de quase R$ 1 milhão

O empresário estava preso no Centro de Detenção Prisional de Guarapari desde que foi deflagrada a operação Lídima, no último dia 3

Publicado em 16 de dezembro de 2018 às 00:43

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Empresário Adriano Scopel. (Ricardo Medeiros | GZ)

O empresário Adriano Scopel, preso no último dia 3 na Operação Lídima, foi solto na sexta-feira (14) após pagar fiança de mil salários mínimos, o que corresponde a R$ 954 mil reais.

De acordo com o alvará de soltura, assinado pela juíza Cristina Eller Pimenta Bernardo, da 5ª Vara Criminal da Serra, ao qual a reportagem do Gazeta Online teve acesso, Scopel foi liberado do Centro de Detenção Prisional de Guarapari sob as seguintes condições: comparecimento até o quinto dia útil de cada mês, em juízo, para justificar suas atividades, proibição em manter qualquer tipo de contato com os demais investigados; proibição de ausentar-se da comarca em que reside, sem autorização judicial, por mais de oito dias, além do pagamento da fiança.

A reportagem entrou em contato com o advogado de Scopel no caso que disse que não comentaria o assunto porque o processo está sob sigilo.

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) confirmou a soltura. 

OPERAÇÃO LÍDIMA

Adriano Scopel, dono de uma empresa de importação, o proprietário da Altântica Distribuidora, além de sócios de fachada de três postos vinculados a uma rede, funcionários de algumas empresas e laranjas estavam entre os detidos na Operação Lídima. Também foram presas três pessoas em São Paulo.

As supostas irregularidades cometidas por eles foram trazidas à tona pela operação deflagrada pelo Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), da Polícia Civil, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Nylton Rodrigues Ribeiro Filho, em entrevista coletiva no dia da operação, os grupos agiam com a finalidade de lucrar ao enganar o consumidor com a venda de combustível batizado.

As apurações começaram há dois anos após a Agência Nacional de Petróleo (ANP) encontrar gasolina e álcool fora dos padrões, com adição de metanol, por exemplo, no mercado do Espírito Santo e de outros Estados, como o Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso.

Em algumas fiscalizações foram ainda identificados combustíveis de baixa qualidade. As prisões temporárias determinadas pela Justiça na ocasião tinham prazo de validade de cinco dias, que poderiam ser prorrogados.

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