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Com dois votos contrários, Assembleia aprova contas de Paulo Hartung

Com dois votos contrários, Assembleia aprova contas de Paulo Hartung

Parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCES) já recomendava a aprovação

Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 20:11

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Governador Paulo Hartung está a poucos dias de encerrar o mandato. (Carlos Alberto Silva)

As contas do governador Paulo Hartung (sem partido) referentes ao ano de 2017 foram aprovadas, com apenas dois votos contrários, pela Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (11). O parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCES) já recomendava a aprovação. 

Apenas Sergio Majeski (PSB) e Da Vitória (PPS) votaram contra. Euclério Sampaio (DC) se absteve. O Decreto Legislativo nº 145/2018 também contava com parecer pela aprovação da Comissão de Finanças da Casa. No momento da votação, simbólica, após recontagem de quórum 22 dos 30 deputados haviam registrado presença.

Alguns deputados da base governador eleito Renato Casagrande (PSB) fizeram questão de relembrar o episódio da aprovação das contas de 2013 do socialista. Naquela ocasião, em 2014, os papéis estavam invertidos. Casagrande vivia o final do mandato e Hartung, a expectativa da volta ao Executivo estadual. A Assembleia deveria decidir se aprovava ou não as contas do então governador, relativas ao ano anterior, também com parecer favorável do TCES. Houve um movimento de hartunguistas, no entanto, pela não aprovação. A Comissão de Finanças chegou a rejeitar os números. Mas no plenário, no dia 22 de dezembro, as contas acabaram aprovadas, com ressalvas. 

"Eu pude presenciar, eu vi a atrocidade que tentaram fazer com Renato Casagrande. Nós não vamos devolver na mesma moeda", discursou, nesta segunda-feira, o deputado Bruno Lamas (PSB), que votou pela aprovação das contas de Hartung. "Não há nada como um dia após o outro", bradou Theodorico Ferraço (DEM).

Da Vitória também embarcou no túnel do tempo, mas acrescentou. "Essas contas chegaram aqui no dia 3. E são mais de 1,6 mil de páginas". Ele chegou a pedir a retirada de pauta, mas não teve sucesso. 

Majeski voltou a abordar o tema dos gastos em educação, que obrigatoriamente devem ser de 25%. Mas, seguindo resolução do próprio Tribunal de Contas, o governo do Estado inclui despesas com aposentados nesta conta. 

José Esmeraldo (MDB) ergueu-se para defender o legado de Hartung, que até pouco tempo atrás integrava o seu partido. "Aqueles que não votarem favorável deve ser alguma picuinha. O governador deu demonstração em todo o país que o Espírito Santo é um Estado saneado, é referência". 

"Não há o que se questionar, tendo em vista que a Corte de contas encaminhou as contas, disponibilizando para os deputados fazerem leitura", afirmou Marcelo Santos (PDT), líder do governo, ao agradecer o resultado da votação.

Logo depois das contas de Hartung, a Assembleia aprovou também, com votos contrários apenas de Majeski, as contas de 2011 e 2014 do TCES.

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