> >
FHC lamenta que 'pedras sejam lançadas' antes que novo governo comece

FHC lamenta que 'pedras sejam lançadas' antes que novo governo comece

"Diariamente há pessoas acusadas de corrupção ou mau uso de dinheiro publico. Lamento que antes de começar o novo governo pedras sejam lançadas", disse FHC

Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 21:18

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se posiciona em meio à polêmica do relatório da Coaf. (Ricardo Medeiros)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse neste sábado (15), nas redes sociais, que lamenta o que chamou de pedras lançadas contra o futuro governo Jair Bolsonaro.

A manifestação do ex-presidente foi publicada em meio à polêmica do relatório que identificou movimentações financeiras atípicas na conta de um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito.

"Diariamente há pessoas acusadas de corrupção ou mau uso de dinheiro publico. Lamento que antes de começar o novo governo pedras sejam lançadas", disse FHC, em sua página no Twitter.

"É preciso verificar, antes de condenar, mas sem confiança e credibilidade impossível reconstruir o país, como a maioria do povo deseja."

Um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) produzido em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio indicou movimentação financeira atípica do ex-assessor parlamentar e policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, que movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, de acordo com o relatório do órgão. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A conta de Queiroz recebeu depósitos de dinheiro em espécie sempre após o dia de pagamentos na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Ele realizava saques dias depois, caracterizando uma conta de passagem, na qual o real beneficiário do dinheiro não é o seu titular.

A suspeita é de que o policial militar fosse o responsável por recolher parte dos salários de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro, uma prática comum no Legislativo. O senador eleito, deputado estadual há 15 anos, nega o caso.

Este vídeo pode te interessar

Também nas redes sociais, Flávio Bolsonaro disse que não fez nada de errado e é "o maior interessado em que tudo se esclareça pra ontem".

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais