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Hartung vai requerer escolta policial após deixar cargo

Hartung vai requerer escolta policial após deixar cargo

Benefício é previsto por lei a ex-governadores do Estado

Publicado em 28 de dezembro de 2018 às 17:16

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O governador Paulo Hartung e a cúpula da Segurança Pública do Estado. (André Rodrigues)

Prestes a encerrar o mandato, o governador Paulo Hartung (sem partido) decidiu requerer a escolta policial a que terá direito após deixar o cargo. De acordo com lei estadual, ex-chefes do Poder Executivo têm direito à segurança pessoal prestada pelo Estado por até 2 anos após deixar o cargo, prorrogáveis por igual período. A coordenação é feita pela Secretaria da Casa Militar.

A decisão de Hartung foi tomada dois dias após o ex-governador Gerson Camata ter sido assassinado em Vitória. "Pretendo pedir escolta. Pelo menos por um tempo, até que as coisas fiquem mais calmas e mais claras. Por conta desse ambiente ruim, não é?", disse.

Ele negou que esteja sofrendo algum tipo de ameaça. "Não. E se tivesse, não te falava. Não vou fazer o jogo dos outros. Mas vou requerer. Essa lei foi feita no meu governo passado, foi usada por mim, pelo Renato. E vamos usar, por bom senso".

Segundo o governador, ele pretendia decidir isso posteriormente, com calma, mas um grupo de secretários o convenceram, nesta sexta-feira (28). Entre eles, o secretário de Segurança Pública, coronel Nylton Rodrigues. 

"Me convenceram com argumentos de que tenho que tomar essa providência. E eu sou uma pessoa que ouço, principalmente gente que tem especialidade nessa área".

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Em abril deste ano, o governador eleito, Renato Casagrande (PSB), que também é ex-governador, foi rendido e teve o carro roubado na porta de casa, em Vitória. Na ocasião, ele afirmou que chegou a desfrutar do benefício da escolta, mas abriu mão por compreender que não precisava do suporte. Após o crime, no entanto, Casagrande declarou que foi abordado como um cidadão comum, e não por ser ex-governador.

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