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Rita Camata: 'Vai com Deus, meu amor'

Rita Camata: "Vai com Deus, meu amor"

Ex-deputada federal, viúva do ex-governador Gerson Camata, recebeu as bandeiras do Espírito Santo e do Brasil no cemitério

Publicado em 28 de dezembro de 2018 às 03:41

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Rita Camata abraça Renato Casagrande sob o olhar emocionado de Paulo Hartung . (Carlos Alberto Silva)

A ex-deputada federal Rita Camata, esposa do ex-governador Gerson Camata, chegou amparada pelo filho, Bruno, ao Palácio Anchieta, Vitória, onde o corpo do marido era velado, na manhã desta quinta-feira (27). Rita ainda acompanhou, de perto, em outro veículo – o caixão foi transportado por um caminhão do Corpo de Bombeiros –, o cortejo do corpo de Camata do Palácio até o cemitério Jardim da Paz, na Serra, à tarde. Lá, entre os filhos Bruno e Enza Rafaela, muito abalada, ela proferiu, em voz baixa, algumas palavras, pouco antes do sepultamento. "Vá com Deus, meu amor", disse Rita. A ex-deputada também agradeceu a quem estava presente.

Rita Camata segura as bandeiras do Espírito Santo e do Brasil. (Carlos Alberto Silva)

Mantendo sempre nas mãos as bandeiras do Espírito Santo e do Brasil, que recebeu do governador Paulo Hartung e do governador eleito Renato Casagrande – bandeiras estas que instantes antes estavam sobre o caixão de Gerson Camata –, ela também recebeu cumprimentos e abraços das diversas autoridades e políticos que compareceram ao sepultamento. Mais que isso, abraçou diversos populares, pessoas que não necessariamente conheciam a família Camata pessoalmente, mas que fizeram questão de um último adeus ao ex-governador.

Quem discursou em nome da família foi o policial rodoviário federal e futuro secretário de Estado de Controle e Transparência Edmar Camata, sobrinho do ex-governador. "Ele é querido e isso é motivo de orgulho. Um político que podia ser visto como um político querido, o que hoje em dia é muito difícil", afirmou Edmar.

LIVRO

Ele ainda contou que Gerson Camata havia acabado de comprar um livro quando foi assassinado, na Praia do Canto, em Vitória, na última quarta-feira (26): "Ele morreu comprando um livro para aprimorar o inglês, aos 77 anos". Edmar entregou o livro, ainda lacrado, a Rita Camata.

O sobrinho esteve no local do crime e pegou o objeto que estava perto das mãos do ex-governador. "Era um livro em português e inglês que ele havia comprado em uma banca."

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Após o velório, na saída do Palácio Anchieta, familiares como o filho Bruno, o genro Ricardo Abelha e o sobrinho Edmar conduziram o caixão até o caminhão do Corpo de Bombeiros. Eles contaram também com o auxílio de Luiz Pastore, que foi suplente de Camata no Senado.

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