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Temer diz que entrada de venezuelanos no Brasil não será proibida

Temer diz que entrada de venezuelanos no Brasil não será proibida

Governador eleito de Roraima, Antônio Denarium (PSL), havia cogitado limitar ingresso dos vizinhos no País

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 21:10

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O presidente Michel Temer diz que entrada de venezuelanos não será proibida. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente Michel Temer rebateu nesta segunda-feira (10) o interventor de Roraima, o governador eleito Antônio Denarium (PSL), ao dizer que a entrada de venezuelanos no Brasil não será proibida. No domingo, 9, Denarium havia afirmado, em entrevista à GloboNews, que faria um trabalho conjunto com o governo federal para limitar o ingresso dos vizinhos.

“A nossa política é uma política de apoio aos refugiados desde o primeiro momento. Mandamos transmitir ao interventor essa notícia, ele acordou imediatamente. [...] Ele disse que, enquanto for interventor, seguirá as diretrizes. Não haverá restrição”, afirmou Temer.

A intervenção foi decretada na última sexta-feira (7) após uma reunião de emergência ter sido convocada pelo presidente. O motivo foi a greve dos agentes penitenciários e da Polícia Militar. A medida foi determinada por Temer com o conhecimento do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). Denarium substituiu a governadora Suely Campos (PP).

Denarium foi nomeado oficialmente nesta segunda-feira e terá o controle da administração estadual até 31 de dezembro. Neste período, ele estará subordinado à Presidência da República. Ele toma posse como governador no dia seguinte. Para Temer, a continuidade do trabalho deverá resolver a crise rapidamente.

De acordo com o presidente, a intervenção foi combinada com a governadora para resolver os problemas salariais dos grevistas. O governo deverá liberar entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em créditos extraordinários para pagar as despesas em atraso do Estado.

Temer afirmou ainda acreditar que o Congresso aprovará a medida provisória para liberar os valores entre hoje e amanhã e destacou que a questão foi definida com a participação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).

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Temer, Denarium e secretários de Roraima se reunirão em Brasília nesta terça para discutir detalhes da ação. A intervenção em Roraima é mais ampla do que a realizada no Rio de Janeiro, Estado em que a União assumiu o comando da segurança pública e que também tem duração até 31 de dezembro. No Rio, a medida começou em 16 de fevereiro deste ano. Neste período, o Congresso fica impedido de votar Propostas de Emenda à Constituição (PEC).

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