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'Vou precisar de amadurecimento político', afirma Ted Conti

"Vou precisar de amadurecimento político", afirma Ted Conti

O jornalista vai assumir a cadeira do deputado federal Paulo Foletto, também do PSB, que vai se afastar do cargo para assumir a Secretaria de Agricultura

Publicado em 14 de dezembro de 2018 às 18:22

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Ted Conti é suplente de deputado federal pela coligação do PSB . (Reprodução/Facebook)

Prestes a assumir o seu primeiro mandato de deputado federal, o jornalista Ted Conti (PSB) promete muito diálogo para reverter sua inexperiência na política.

"Vou precisar de amadurecimento político", admite Ted, que por 25 anos esteve à frente da bancada do ESTV 2ª Edição, da TV Gazeta. 

O jornalista vai assumir a cadeira do deputado federal Paulo Foletto, também do PSB, que terá que se afastar do cargo para ser o novo secretário estadual de Agricultura no governo Renato Casagrande (PSB), a partir de janeiro de 2019.

Com 42.580 votos, ele foi eleito como primeiro suplente da coligação que elegeu Felipe Rigoni (PSB) e Paulo Foletto (PSB), com 84.405 e 55.957 votos, respectivamente.

Ted diz que o combate à corrupção será a sua prioridade. "A gente não pode afrouxar agora e temos que botar o país no rumo", reforça o jornalista, que disputou a eleição pela primeira vez.

O jornalista afirmou que vai começar a montagem de sua equipe a partir de agora, e que não havia fechado nada por preferir esperar o governador eleito oficializar sua escolha. Ele também contará com a ajuda do deputado Paulo Foletto, que exerceu dois mandatos na Câmara, como uma espécie de conselheiro. "Já conversamos muito, tivemos um papo de quase duas horas. Ele me pediu que a gente passe para ele algumas dicas para um desempenho mais rápido e melhor, para facilitar seu trabalho na Câmara", contou Foletto.

Como recebeu a notícia

"Recebi com muita alegria, com muita disposição para ajudar o nosso partido, o PSB, uma vez que temos o governo agora na mão e com muita disposição para fazer um trabalho que possa dar um direcionamento positivo para nossa população. A gente tem visto que essa tendência de mudança, que tem acontecido, é por decepção da população, que não aguenta mais essa carga de corrupção, de violência, esse descaso social que vem acontecendo."

Indignação

"Entrei na política por indignação, por não aceitar mais esse nível de violência e corrupção no nosso país. A gente se sente usado por determinada camada política. Vejo como uma oportunidade muito grande de a gente fortalecer o Congresso, uma vez que houve uma mudança bem significativa e estou à disposição da nossa bancada. Quero conversar muito com as pessoas que já têm conhecimento técnico, uma vez que é o meu primeiro mandato e vou precisar de amadurecimento político. Mas eu tenho muita disposição e a gente sabe que aprender uma profissão, uma determinada função, a gente consegue, mas o que a gente não consegue é mudar o caráter da pessoa. É importante que tenhamos foco e que a gente queira fazer a coisa certa."

Diálogo

"Pode ter certeza que diálogo não vai faltar. Vou conversar com todas as pessoas, políticos, empresários, com a população de modo geral para a gente poder ter um direcionamento que possa se orgulhar lá na frente."

A marca do mandato

"Combate à corrupção é prioridade. A gente não pode afrouxar agora e temos que botar o país no rumo. Isso vai inclusive incentivar com que outras pessoas que tenham caráter entrem na política. O que houve é que a gente abandonou a política por muitos anos. As pessoas reclamam que a gente tem um país em situação ruim, mas, ao mesmo tempo, a própria população deixou de participar efetivamente desses momentos políticos. Agora a população está acordando e esse combate à corrupção tem que ter sequência."

Educação

"Tenho muita preocupação com a educação e, inclusive, conversei com o deputado Paulo Foletto para entrar na Comissão de Educação. Quero lá dentro aprender os mecanismos e ver de qual forma posso melhorar a educação do Estado e do Brasil."

Gargalos do Espírito Santo

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"Também temos que resolver problemas que hoje são gargalos para o Espírito Santo, como a ferrovia ES 118, que está parada e a gente correr o risco de perder esse grande investimento que seria para o desenvolvimento logístico do Estado. Temos que cobrar e ver de qual forma podemos entrar nesse circuito para alavancar o progresso para o Espírito Santo."

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