> >
Banestes comunica renúncia de presidente preso em operação

Banestes comunica renúncia de presidente preso em operação

Vasco Cunha Gonçalves foi alvo de operação do MPF e da PF por fraudes no BRB, o Banco de Brasília. Ele havia tomado posse no Banestes nesta segunda-feira (29)

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 23:06

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Em fato relevante, Banestes comunica renúncia de Vasco Cunha Gonçalves. (Reprodução)

Em fato relevante, um comunicado ao mercado, o Banestes anunciou na noite desta terça-feira (29) a renúncia do então presidente do banco, Vasco Cunha Gonçalves. Ele assumiu o cargo na segunda-feira (28) e foi preso, também nesta terça, em Vitória, na Operação Circus Maximus, do Ministério Público Federal e da Polícia Federal. A operação apura fraudes e pagamento de propina no Banco de Brasília (BRB). Gonçalves comandava o banco no Distrito Federal. 

Já há um presidente interino para o Banestes. O Conselho Administrativo do Banestes escolheu Silvio Grilo, atual diretor de Tecnologia do banco, para a missão. Auditor Externo do Tribunal de Contas do Estado, ele ficará no cargo até que o novo presidente seja escolhido e nomeado.

Por meio de nota, o governo do Estado informou que "a renúncia foi formalizada em carta escrita de próprio punho e encaminhada ao governador do Estado". "O futuro diretor-presidente do Banestes será indicado pelo acionista controlador da companhia, o governo do Estado do Espírito Santo, e eleito pelo Conselho de Administração do banco, sendo posteriormente submetida à aprovação dos órgãos competentes", diz, ainda, o texto. 

AÇÕES

Nesta terça, as ações do Banestes negociadas na Bolsa de Valores, B3, quase não sofreram oscilação. Fecharam o pregão cotadas a R$ 4,67, com uma queda de 0,64%. 

OPERAÇÃO

Este vídeo pode te interessar

O MPF aponta que Vasco Cunha Gonçalves, enquanto presidente do BRB, tratou "diretamente o pagamento de propinas". Em troca, teria facilitado a liberação de recursos do banco para empreendimentos privados. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, entendeu que a prisão preventiva é necessária para preservar provas.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais