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Bolsonaro chama críticas feitas ao decreto de posse de armas de falácias

Bolsonaro chama críticas feitas ao decreto de posse de armas de falácias

Na avaliação do presidente, o principal propósito na iniciativa é, na verdade, "iniciar processo de assegurar o direito inviolável à legítima defesa"

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 18:36

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Jair Bolsonaro, presidente da República. (Marcelo Camargo/Agência Brasil )

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quinta-feira (17) o que chamou de "falácias" sobre o decreto que facilita a posse de armas no país.

Em mensagens nas redes sociais, ele disse que a pior delas é a de que a iniciativa não resolve o problema da segurança pública no país. "Muitas falácias sendo usadas a respeito da posse de armas. A pior delas conclui que a iniciativa não resolve o problema da segurança pública", afirmou.

Na avaliação dele, o principal propósito na iniciativa é, na verdade, "iniciar processo de assegurar o direito inviolável à legítima defesa". "Para a infelicidade dos que torcem contra, medidas eficientes para segurança pública ainda serão tomadas e propostas", disse.

Ele considerou que os problemas relacionados à insegurança são "profundos" e agravados pelo "abandono dos governos anteriores". "Mal dá pra resolver tudo em quatro anos, quem dirá em quinze dias de governo", concluiu.

Nesta quinta-feira (17), o relatório da organização internacional Human Rights Watch classificou o governo brasileiro como exemplo de regime autocrático. Ele é apresentado como um "um homem que, com grande risco à segurança pública, encoraja o uso de força letal por policiais e membros das forças armadas em um país já devastado por uma alta taxa de homicídios"

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Para José Miguel Vivanco, diretor da entidade para as Américas, a facilitação da posse de armas pode aumentar a violência no país. "O que ajudaria a resolver esses problemas é garantir investigações sérias, punição e a melhoria dos processos judiciais", declarou.

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