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Ex-presidente da Câmara de Aracruz é condenado a 24 anos de prisão

Ex-presidente da Câmara de Aracruz é condenado a 24 anos de prisão

Além de Ismael da Ros Auer, outros dois também foram condenados por corrupção, sendo o ex-procurador da Câmara, Guilherme Loureiro Oliveira, e o ex-Chefe do Departamento Pessoal, Gian Cardoso Coutinho

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 01:19

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O esquema exigia parte do vencimento dos servidores em troca de reposição salarial aprovada pela Câmara. (Divulgação | TJES)

O ex-presidente da Câmara Municipal de Aracruz, Ismael da Ros Auer, foi condenado pela Justiça a 24 anos de prisão por crime de corrupção. Além dele, outros dois  foram condenados pelo crime, sendo o ex-procurador da Câmara, Guilherme Loureiro Oliveira, e o ex-Chefe do Departamento Pessoal, Gian Cardoso Coutinho. 

De acordo com o processo proposto pelo Ministério Público Estadual (MPES), em dezembro de 2007, a Câmara aprovou o ato que previa a incorporação dos índices de 11,98% sobre os vencimentos dos servidores efetivos e comissionados. Mas, de acordo com o documento, as verbas só foram efetivamente liberadas em setembro de 2008, na gestão do então presidente Ismael, que condicionou o pagamento dos valores apenas aos servidores que concordassem em repassar a ele o percentual de 6%. Segundo o MP, o objetivo final era garantir a quantia de R$ 30 mil para custear a campanha eleitoral da esposa, Ozair Gonçalves Coutinho Auer.

Para não participar diretamente do esquema de corrupção, Ismael designou a Guilherme e Gian a tarefa de solicitar o percentual diretamente aos servidores. 

CONDENAÇÕES

Na decisão, o juiz da 1ª Vara Criminal de Aracruz, Tiago Camata, condenou Ismael e 24 anos, além de multa. Ele já está preso.

Já Guilherme foi condenado a 22 anos e 4 meses de prisão e multa. O mandado de prisão já foi expedido, mas ele não foi localizado pela polícia.

Jean foi condenado a 19 anos de prisão e multa. Ele foi preso pela Polícia Militar na manhã desta quinta-feira (24), em Cariacica.

Os acusados vão responder pelo crime em regime fechado. 

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