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Funai procura nova sede para reduzir pagamento de aluguel

Funai procura nova sede para reduzir pagamento de aluguel

Hoje, o escritório da entidade fica no Edifício Cidade Corporate, em uma área nobre da capital federal

Publicado em 19 de janeiro de 2019 às 21:37

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O general da reserva Franklimberg Ribeiro (centro) . (Divulgação)

O novo presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), general Franklimberg Ribeiro de Freitas, decidiu mudar o endereço da sede da entidade para um imóvel com aluguel menor.

Na semana passada, a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, a quem a estrutura está subordinada, disse que combaterá a corrupção na autarquia federal e ressaltou que a sua sede está em um prédio caro.

Hoje, o escritório da entidade fica no Edifício Cidade Corporate, em uma área nobre da capital federal. O custo mensal com aluguel e condomínio, segundo a assessoria da pasta, é de cerca de R$ 1 milhão.

A ideia é mudar para um imóvel mais simples na Asa Norte, cortando o valor mensal pela metade. A pasta avalia também fazer uma permuta com o proprietário do imóvel escolhido, oferecendo a ele outra estrutura da administração federal.

A Funai foi esvaziada no novo governo de uma de suas principais funções, a demarcação de terras indígenas, transferida para o Ministério da Agricultura, comandado pela líder ruralista Tereza Cristina.

Na semana passada, dezenas de grileiros invadiram a terra indígena Uru-eu-wau-wau, em área próxima ao município Jorge Teixeira (RO), a 322 km de Porto Velho.

Segundo vídeos gravados pelos indígenas, áreas foram desmatadas. Confrontado, um dos grileiros disse que a ordem para invadir veio "de fora".

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A terra indígena tem sido alvo de invasões de grileiros nos últimos anos. Em fevereiro, o Ministério Público Federal descobriu que madeireiros ilegais estavam loteando parte do território para invasores.

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