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Na véspera da eleição, nomes para a Mesa da Assembleia são mistério

Na véspera da eleição, nomes para a Mesa da Assembleia são mistério

Enquanto a presidência já está praticamente garantida para Erick Musso (PRB), as vagas mais disputadas entre os parlamentares são a de 1º e 2º secretário

Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 02:05

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Plenário da Assembleia Legislativa: eleição para Mesa Diretora acontece nesta sexta, dia 1º de fevereiro. (Tati Beling/Ales)

Na tarde da próxima sexta-feira (1º), os capixabas conhecerão quem são os novos membros da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, que terão nas mãos o poder e a responsabilidade de comandar o Poder em nível estadual pelos próximos dois anos.

Na reta final das negociações entre deputados eleitos e reeleitos e, ainda, o Palácio Anchieta, apenas uma coisa é certa: Erick Musso (PRB), o atual presidente da Casa, deverá se manter em sua cadeira com as bênçãos do governador Renato Casagrande (PSB) e de quase todos os colegas de plenário. Os demais ocupantes da Mesa, bem como os chefes das comissões parlamentares, ainda são um mistério.

Mas enquanto o destino da presidência já é certo, nos bastidores a conversa é de que os demais cargos ainda não estão definidos ou, ao menos, estão sendo discutidos a sete chaves, já que seja por telefone ou em seu gabinete, Musso vem conversando diariamente com os demais parlamentares.

A Mesa Diretora é composta pelo presidente, pelo 1º vice-presidente e pelo 2º vice-presidente, além de quatro secretários. Para além da própria presidência, as vagas de primeiro e segundo secretários são consideradas as mais importantes da Casa, já que todos os atos da Mesa Diretora precisam ser assinados não só pelo presidente, como também por um dos dois secretários. Por esse motivo, as cadeiras são também as mais concorridas no jogo político.

Conforme já adiantou o Gazeta Online, um acordo feito entre os parlamentares para garantir a formação de uma chapa única encabeçada por Erick Musso estabeleceu que as duas primeiras secretarias serão distribuídas entre o grupo de deputados reeleitos. Mas dos 15, ao menos sete manifestaram interesse direto em assumir os postos, colocando seus nomes em uma lista. São eles: Luciano Machado (PV), Alexandre Quintino (PSL), Emilio Mameri (PSDB), Vandinho Leite (PSDB), Lorenzo Pazolini (PRP), Renzo Vasconcelos (PP) e Alexandre Xambinho (Rede).

Erick Musso tenta a reeleição. (Tati Beling/ALES)

Nos corredores, um dos nomes mais cotados para assumir uma das secretarias é o de Luciano Machado, de Guaçuí. O novato seria um dos nomes defendidos por Casagrande para o posto. O governador e o chefe da Casa Civil, Davi Diniz, vêm dialogando com os deputados nas últimas semanas. Outro nome apontado entre os preferidos do socialista é o de Adilson Espindula (PTB), de Santa Maria de Jetibá. 

Questionado sobre a possível preferência por seu nome, Luciano Machado deixa o futuro da Mesa em aberto. Eu tenho uma relação de confiança com ele (Casagrande). Mas ele tem uma boa amizade com muitos ali. Eu não acho que sou a preferência dele, sou um nome que agrada a ele, assim como outros. Eu acho que os parlamentares me elogiaram quando ele me sondou. Acho que isso contou muito ponto”, afirma. Já Espindula não foi encontrado.

O PSL, que possui a maior bancada na Casa, com quatro deputados, também deixa clara suas pretensões de que um dos correligionários componha a Mesa, mas na vice-presidência. O nome de Torino Marques foi o escolhido para isso, enquanto Danilo Bahiense é cotado para assumir a Comissão de Segurança.

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Por falar em comissões, os nomes que as encabeçarão também não foram definidos. Entre as mais importantes e disputadas estão a de Finanças, Justiça e Agricultura.

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