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Relatório da Presidência já recomendou restringir acesso a armas

Relatório da Presidência já recomendou restringir acesso a armas

Segundo documento, impacto esperado da restrição do acesso seria redução de homicídios

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 20:43

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Há seis meses, relatório da Presidência recomendou restringir acesso a armas. (Pexels)

Uma política de restrição ao acesso às armas de fogo tende a diminuir o número de homicídios . Em documento publicado em junho de 2018 pela Presidência da República, a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos formulou essa e outras oito políticas para a área de segurança pública que, com base em evidências científicas, tinham como objetivo reduzir as taxas de violência no país sem grande investimento da União, como combate a evasão escolar, atenção a família monoparentais e investimento em iluminação pública.

O estudo foi feito ainda durante o governo Michel Temer. A Secretaria de Assuntos Estratégicos, no entanto, tem como uma de suas competências auxiliar a Presidência no planejamento de políticas e estratégias de longo prazo, além de contribuir para a discussão das opções estratégicas do país, considerando a situação presente e as possibilidades do futuro. A proposta vai contra o decreto assinado nesta semana pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibilizou a posse de arma no Brasil.

Intitulado “Custos Econômicos da Criminalidade do Brasil”, a pesquisa destaca os dados da segurança pública no território nacional e apresenta possíveis políticas públicas na área. Segundo o documento, apesar de ter 3% da população mundial, o Brasil responde por 14% dos homicídios do mundo, com taxas semelhantes a países como Ruanda e Congo. O estudo aponta ainda que, apesar do Brasil estar, desde 2007 em um período marcado por um aumento no número de vítimas de homicídio, a evolução nas taxas desse crime não são equivalentes em âmbito regional. Ou seja, a partir de 2008, algumas regiões, como o Norte e o Nordeste, presenciaram aumento no número de mortes violentas. Durante o mesmo o período, a região Sudeste presenciou uma tendência oposta, de queda de homicídios.

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