O governo do Estado está em busca de novos espaços no Centro de Vitória para acomodar secretarias e instituições estaduais. Mais um passo para isso foi a publicação de um edital de aviso de chamada pública para identificar os imóveis comerciais que estejam disponíveis no bairro para serem alugados ou cedidos para o governo.
A exigência é que eles tenham no mínimo 400 metros quadrados. Até o final deste ano, pelo menos quatro secretarias devem já ter migrado para o Centro, de acordo com a secretária de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Lenise Loureiro.
Em janeiro, foi criada uma comissão comandada pela pasta para apontar as ações a serem implementadas na ocupação dos prédios públicos. Um dos principais objetivos é reduzir aluguéis de imóveis que abrigam órgãos.
Apesar disso, a secretária explicou que alguns aluguéis sempre serão necessários, e muitas vezes podem ser até mais vantajosos.
Estamos fazendo uma revisão sobre a ocupação de todos os prédios, e não vamos considerar apenas aqueles que já são do governo, pode ser que a gente alugue alguns. Queremos romper a tendência de migração para fora, deixando todo o núcleo administrativo no Centro histórico. Faz parte da política de revitalização, explicou.
Entre os imóveis que já são do governo, a ocupação do edifício Fábio Ruschi e do prédio do Bandes estão no foco do remanejamento. Em meados de março a comissão deve finalizar a análise.
As secretarias de Turismo, de Desenvolvimento Urbano, de Ciência e Tecnolocia e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapes) são as que devem migrar para o Centro.
ALTERAÇÃO
Outro ponto envolvendo os imóveis públicos também foi alterado nesta segunda-feira (25). A Assembleia Legislativa alterou uma lei estadual de 2017, que autorizou a venda de 27 imóveis de patrimônio do Estado.
Até então eles só poderiam ser vendidos por meio de leilão. Agora, com a alteração, poderá também ser feito por meio de concorrência, modalidade na qual busca-se o melhor preço e vantajosidade.
Um dos imóveis que agora poderá ser vendido é o edifício Vália, no Centro de Vitória, próximo à escadaria Maria Ortiz.
Com oito pavimentos, ele foi comprado pelo governo do Estado e já foi usado para abrigar a Polícia Civil.
Era preciso fazer essa alteração na lei para poder vender. Os patrimônios são avaliados como de importante ocupação ou sem previsão de ocupação. Quando não formos ocupar, é melhor vender para haver outra destinação. Pode ser vendido para a inciativa privada e virar moradias populares, por exemplo. Quando você deixa um prédio parado, há deterioração. São políticas que se encontram, ressalta Lenise.
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