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Casagrande nega excesso de indicações políticas em seu governo

Casagrande nega excesso de indicações políticas em seu governo

Indicações para cargos comissionados gerou princípio de rebelião de deputados da base na Assembleia na última terça-feira (19). Governador colocou panos quentes

Publicado em 21 de março de 2019 às 23:12

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O governador Renato Casagrande falou sobre indicações no seu governo. (Hélio Filho/Secom)

O governador Renato Casagrande (PSB) pôs panos quentes para abafar o foco de incêndio em sua base aliada na Assembleia Legislativa. Segundo ele, as indicações em seu governo seguem critérios técnicos - mesmo aquelas de pessoas filiadas ao PSB.. 

Na sessão plenária da última terça-feira, alguns deputados governistas, puxados por Vandinho Leite (PSDB), reclamaram com veemência de algumas nomeações feitas pelo governo para o preenchimento de cargos comissionados na máquina estadual.

O principal ponto da reclamação foi a mudança em bloco de nove dos 11 superintendentes regionais de Educação, especialmente a nomeação do novo superintendente de Carapina, que cuida de escolas da Serra, filiado ao PSB.

A queixa de Vandinho, que tem base eleitoral no município, foi ecoada, em plenário, por outros deputados da base, como Alexandre Xambinho (Rede) e Hudson leal (PRP). Foi o estopim para uma série de reclamações sobre outros pontos, como a reativação do presídio estadual na Glória, criticada por Hércules Silveira (MDB).

"Há um debate que, neste caso da educação, se orientou pelas questões técnicas", espondeu Casagrande. "Todos os superintendentes foram indicados pelo secretário de Educação e nomeados por mim. São pessoas da área de educação: professores, gestores da área de educação. Isso pode causar uma insatisfação pontual aqui e ali. Mas, com o tempo e com o diálogo, tenho certeza de que a gente ameniza isso, até porque esses superintendentes estarão encaminhando as ações do governo nesses próximos seis meses, enquanto a equipe da Secretaria de Educação elabora um critério de seleção profissional para os superintendentes. Então a escolha foi da equipe da Educação, de pessoas ligadas à educação. Não tem nenhuma pessoa que não seja ligada à educação, experiente na área e gestor na área, professora ou professor. E, nesse tempo, a equipe vai estabelecer um critério de seleção para os superintendentes e para os diretores de escolas."

SEM EXCESSO

O governador negou que haja excesso de nomeações de quadros do PSB, seu partido, na estrutura do governo iniciado em janeiro.

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"Não tem excesso de nomeações do PSB. O governador é do PSB, tá certo? E eu trabalho com pessoas que têm capacidade técnica. Todas as indicações na área de educação foram indicações técnicas, tá certo? Escolhidos pela equipe técnica da Secretaria de Educação, e o secretário [Vitor de Angelo] não tem filiação partidária alguma. Então o debate esclarecerá quem tem qualquer dúvida."

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