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Defesa de Michel Temer afirma que prisão 'é uma barbaridade'

Defesa de Michel Temer afirma que prisão 'é uma barbaridade'

Polícia Federal cumpre um total de oito mandados de prisão preventiva e um de custódia temporária

Publicado em 21 de março de 2019 às 15:10

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Michel Temer. (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)

O advogado Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, afirmou, na manhã desta quinta-feira (21), que a prisão do ex-presidente "é uma barbaridade". O ex-presidente foi preso nesta quinta-feira (21) pela Operação Lava Jato do Rio. A ordem de prisão é do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio. O ex-ministro Moreira Franco (Minas e Energia) também foi preso.

A Polícia Federal cumpre um total de oito mandados de prisão preventiva e um de custódia temporária. O coronel reformado da Polícia Militar João Batista Lima Filho também é alvo de mandado de prisão.

A ação desta quinta é decorrente da Operação Radioatividade, investigação que apurou crimes de formação de cartel e prévio ajustamento de licitações, além do pagamento de propina a empregados da Eletronuclear. Após decisão do Supremo Tribunal Federal, o caso foi desmembrado e remetido à Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O inquérito que mira Temer e seus aliados tem como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, executivo da Engevix.

De acordo com a Polícia Federal, Sobrinho fala em seu acordo sobre "pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho e pelo ministro Moreira Franco, com anuência do Excelentíssimo Senhor Presidente da República Michel Temer, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear".

Os valores, segundo o delator, teriam sido depositados em conta corrente em nome da empresa PDA Projeto, que tem o coronel Lima, amigo de Temer, e sua esposa, Maria Rita Fratezi, por meio de um contrato simulado com a Alumi Publicidade.

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A Justiça do Rio de Janeiro recebeu o inquérito solicitado pelo delegado Cleyber Malta ao denunciar Temer no âmbito do inquérito dos Portos. A investigação tinha como objeto apurar as afirmações de José Antunes Sobrinho.

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