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Majeski vai processar envolvidos em divulgação de fake news sobre ele

Majeski vai processar envolvidos em divulgação de fake news sobre ele

Ex-presidente da Prodest é apontado como responsável por determinar a divulgação de fake news contra o deputado

Publicado em 14 de março de 2019 às 00:46

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Sergio Majeski foi alvo de fake news na internet. (Ales/Divulgação)

O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) afirmou, nesta quarta-feira (13), que irá à Justiça contra as três pessoas relacionadas em inquérito que apurou a publicação, nas redes sociais, de conteúdos falsos atribuídos a ele. Além de um processo por difamação, na área criminal, o deputado também pedirá indenização por danos morais ao trio, na esfera cível.

Como o Gazeta Online publicou, a Polícia Civil concluiu a investigação no mês passado. Depoimentos apontaram que as publicações, por meio de perfis falsos, foi orientada por Renzo Colnago, presidente da Prodest no governo passado. Ele nega.

"Nós procuramos a delegacia porque não se tratava de um meme, que são comuns com políticos. Tratava-se de uma mentira deslavada. Não imaginava de onde tinha saído. Imaginava que de alguém que não gostava do meu trabalho, mas não imaginava que era de pessoas ligadas ao governo da época", afirmou Sergio Majeski.

No print, mensagem falsa atribuída a Majeski. (Reprodução/Facebook)

O deputado declarou, ainda, que informações falsas podem prejudicar reputações e avaliou o caso dele como indício de que são estruturas organizadas que trabalham para criá-las. As fake news foram um dos grandes temas das eleições de 2018.

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Não sabíamos se a Polícia Civil conseguiria chegar aos responsáveis. Isso precisa ser feito para mostrar que a internet não pode continuar sendo terra de ninguém, onde as pessoas podem atacar a honra dos outros. E as pessoas precisam entender que precisam parar de compartilhar essas coisas. É chocante saber que essas coisas não estão partindo de qualquer um. Não foi um zé ninguém que fez isso. Tem sido caso pensado

Sergio Majeski (PSB), deputado estadual
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A pena para crime de difamação é de detenção, de três meses a um ano, e multa. Crimes contra a honra (calúnia, injúria e difamação) são considerados de menor potencial ofensivo. Por isso, as punições costumam ser substituídas por penas restritivas de direitos, como prestação de serviços comunitários.

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O assessor jurídico de Sergio Majeski, Rafael Carvalho Junqueira, disse que a previsão é apresentar os processos à Justiça na próxima semana. O pedido de indenização será para que os valores pagos, em caso de condenação, sejam destinados a alguma entidade. "Os três serão processados. Não podemos antecipar a condenação. Terão direito à ampla defesa e o convencimento é do juiz", disse.

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