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Peritos atestam que esfaqueador de Bolsonaro sofre de doença mental

Peritos atestam que esfaqueador de Bolsonaro sofre de doença mental

Documento pode levar Adélio Bispo de Oliveira a ser considerado inimputável perante a Justiça Criminal

Publicado em 7 de março de 2019 às 18:52

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Adélio Bispo está preso desde 6 de setembro de 2018, quando golpeou com uma faca o abdômen do então candidato à Presidência, em uma rua de Juiz de Fora (MG). (Reprodução de TV)

Peritos indicados pela Justiça Federal atestaram, em laudo, que Adélio Bispo de Oliveira, que tentou matar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), sofre de doença mental. O documento pode levar Adélio a ser considerado inimputável perante a Justiça Criminal. As informações foram reveladas pelo G1 e confirmadas pelo Estadão.

Adélio está preso desde a tarde de 6 de setembro do ano passado, quando golpeou com uma faca o abdômen do então candidato à Presidência, em uma rua de Juiz de Fora (MG).

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais por atentado pessoal por inconformismo político, enquadrado na Lei de Segurança Nacional. A Justiça recebeu a ação.

De acordo com o documento, Adélio tem transtorno delirante permanente paranoide. Ao ser examinado por psicólogos, ele disse que, se solto, voltaria a tentar matar Bolsonaro.

A defesa de Adélio chegou a ser alvo de busca e apreensão e o inquérito sobre um possível mandante do atentado contra Bolsonaro estava em fase de análise dos materiais apreendidos com os advogados dele. A investigação, no entanto, foi suspensa pelo Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), acolhendo pedido do Conselho Federal da OAB.

Como mostrou o Estado, a PF apresentou a Bolsonaro áudios que mostram o possível interesse do Primeiro Comando da Capital (PCC) no atentado.

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Bolsonaro, em campanha, foi golpeado por Bispo em uma rua central de Juiz de Fora na tarde de 6 de setembro. O agressor foi preso em flagrante e confessou o crime.

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