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PT diz esperar que prisão de Temer não seja por 'delações sem provas'

PT diz esperar que prisão de Temer não seja por 'delações sem provas'

"O Partido dos Trabalhadores espera que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes"

Publicado em 21 de março de 2019 às 19:15

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PT diz esperar que prisão de Temer não seja por 'especulações e delações sem provas'. (Reprodução/ Facebook)

Principal adversário de Michel Temer durante seu período na presidência, o PT afirmou nesta quinta-feira (21) esperar que a prisão do emedebista não seja baseada "apenas por especulações e delações sem provas".

"O Partido dos Trabalhadores espera que as prisões de Michel Temer e de Moreira Franco, entre outros, tenham sido decretadas com base em fatos consistentes, respeitando o processo legal, e não apenas por especulações e delações sem provas, como ocorreu no processo do ex-presidente Lula e em ações contra dirigentes do PT", diz o texto assinado pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann (PR), e os líderes da sigla no Congresso, Humberto Costa (PE) e Paulo Pimenta (RS).

A nota afirma que Temer assumiu a presidência em "um golpe deplorável", mas que é preciso que a Justiça seja feita "dentro da lei". "Caso contrário, estaremos diante de mais um dos espetáculos pirotécnicos que a Lava Jato pratica sistematicamente, com objetivos políticos e seletivos", afirmam.

Michel Temer assumiu a presidência em 2016 após o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

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O PT também acusa o ministro Sergio Moro (Justiça) de travar uma "luta encarniçada" por poder. "O que fica evidente é que, cumpridos os objetivos do golpe do impeachment de 2016 e da proibição ilegal a Lula de concorrer às eleições de 2018, seus principais artífices estão sendo descartados pelos que realmente movimentaram os cordéis: o sistema financeiro, os representantes dos interesses estrangeiros no país, com o apoio da mídia conservadora", diz a nota. "Isso vale para a própria Lava Jato e seu comandante, Sergio Moro, que travam hoje uma encarniçada luta pelo poder contra o Congresso, o Supremo Tribunal Federal e a cúpula da PGR [Procuradoria Geral da República]."

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