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Hamas critica ida de Bolsonaro a Jerusalém e pede reação de países árabes

Hamas critica ida de Bolsonaro a Jerusalém e pede reação de países árabes

Em nota, grupo palestino diz que viagem não ajuda estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços do Brasil com países árabes e muçulmanos

Publicado em 2 de abril de 2019 às 14:49

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ministros durante cerimônia de assinatura de acordos. (Alan Santos/PR)

O Hamas, movimento palestino que controla a Faixa de Gaza, condenou nesta segunda-feira (1º), a visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel. Em nota, o grupo afirmou que a visita não apenas contradiz a histórica atitude do povo brasileiro de apoio à causa palestina, mas também viola leis internacionais.

“Em particular, o Hamas denuncia a visita do presidente brasileiro à Cidade Sagrada de Jerusalém acompanhada do primeiro-ministro de Israel”, diz o texto. “O Hamas também condena os planos de abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém.”

Na nota, o grupo palestino, apontado como uma entidade terrorista por Estados Unidos e Israel, pede que o Brasil reverta sua política para a região e pede que a Liga árabe pressione o governo brasileiro para por fim ao apoio à ocupação israelense dos territórios palestinos.

“Essa política não ajuda a estabilidade e a segurança da região e ameaça os laços do Brasil com países árabes e muçulmanos”, conclui o texto.

Mais cedo, Bolsonaro visitou o Muro das Lamentações ao lado do premiê Binyamin Netanyahu. No muro, que é o lugar de culto mais importante para os judeus, Bolsonaro e Netanyahu fizeram uma oração e acenaram para a imprensa.

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Instantes antes, o presidente brasileiro esteve na Basílica do Santo Sepulcro, o templo mais sagrado para o cristianismo. Os dois locais ficam na Cidade Velha de Jerusalém, em uma área cujo controle é disputado por israelenses e palestinos.

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