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Policiais civis pressionam o governo Casagrande

Policiais civis pressionam o governo Casagrande

Nesta segunda-feira (08), no plenário da Assembleia Legislativa, eles ganharam espaço para listar uma série de queixas contra a administração do governador Renato Casagrande (PSB). Reclamaram, entre outras coisas, dos salários e de falta de diálogo

Publicado em 9 de abril de 2019 às 03:22

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Delegado Rodolfo Laterza discursa na Assembleia Legislativa. (Lissa de Paula/Ales)

Enquanto a PM negocia demandas com o governo, policiais civis aumentaram a pressão sobre o Executivo. Nesta segunda-feira (08), no plenário da Assembleia Legislativa, eles ganharam espaço para listar uma série de queixas contra a administração do governador Renato Casagrande (PSB). Reclamaram, entre outras coisas, dos salários e de falta de diálogo.

Inicialmente nas galerias, os policiais conseguiram que representantes dos investigadores, dos peritos e dos delegados discursassem no plenário.

Nas entrevistas e no discurso, o mais duro deles foi o presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil, Rodolfo Laterza. Ele chegou a dizer que a segurança do Estado pode “entrar em colapso”. Em referência à greve da PM, com quem afirmou estar unido, pediu para que o governador “não negligencie os problemas, porque foi isso que aconteceu em fevereiro de 2017”.

Laterza também citou ofício da Secretaria da Fazenda pedindo de volta  R$ 4 milhões do fundo de aparelhamento da Polícia Civil. Para o delegado, seria uma “pedalada fiscal”.

"COLAPSO NÃO VAI ACONTECER", DIZ CHEFE DA PC

O chefe da Polícia Civil, Darcy Arruda, afirmou que Casagrande comanda a segurança pública com “maestria a responsabilidade” e que as demandas dos policiais serão absorvidas ao longo do governo. “Creio que isso (colapso) não vai acontecer porque os delegados são pessoas conscientes, responsáveis, que trabalham pela sociedade”, pontuou.

Por nota, a Fazenda informou que uma lei de 2016 autoriza a “reversão do superávit” dos fundos aos cofres públicos, quando não utilizados. Destacou, ainda, que os investimento de todos os órgãos podem ser custeadas com recursos ordinários do Tesouro e com receitas oriundas de sobras de fundos e autarquias”.

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