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Sérgio Moro já sabe quem ameaçou senador Marcos do Val

Sérgio Moro já sabe quem ameaçou senador Marcos do Val

A informação foi confirmada pelo ministro da Justiça, de acordo com o parlamentar, durante uma visita ao gabinete de Marcos do Val para discutir o pacote anticrime

Publicado em 9 de abril de 2019 às 01:07

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O Ministério da Justiça, comandado pelo ministro Sergio Moro, já sabe quem são os autores das ameaças feitas ao senador Marcos do Val (PPS) e à família do parlamentar. De acordo com o próprio Do Val, a informação foi confirmada pessoalmente por Moro.

O senador, no entanto, recusou-se a dar mais detalhes sobre os autores do crime para não colocar em risco as investigações. Afirmou apenas tratar-se de mais de uma pessoa. “Já chegaram aos autores. Mas não posso falar nada”, declarou.

No início deste mês, o senador, que é relator de projeto similar ao que integra o pacote de Moro, registrou um boletim de ocorrência para reportar e-mails ameaçadores contra ele e sua família. A mensagem era dirigida à irmã de Do Val, que vivia no Espírito Santo e precisou deixar o Estado.

“Vamos cobrar da sua irmã! Já estamos com todos os dados e horários de toda a sua família e vamos sequestrar e estuprar a sua irmã. Nos aguarde, vagabundo”, dizia a primeira mensagem, que também chegou até os assessores e familiares do senador.

Dias depois, um outra mensagem chegou ao parlamentar. Dessa vez, os criminosos ameaçavam a irmã de Do Val de morte caso o pacote anticrime fosse aprovado.

PROJETO NO SENADO

O pacote anticrime proposto pelo Ministério da Justiça foi justamente o assunto que levou Sergio Moro ao gabinete de Marcos do Val nesta segunda-feira (08). O senador é relator, no Senado, de um projeto igual ao criado por Moro, que ainda tramita na Câmara Federal. “Foi feito um acordo com Rodrigo Maia (presidente da Câmara) para que esse projeto tramitasse no Senado enquanto a Reforma da Previdência tramita na Câmara”, explicou do Val.

Segundo ele, a conversa com o ministro serviu para a realização de ajustes pontuais para o projeto, o qual ele elogia. “ O próximo passo é fazer audiências públicas, conversar e saber a opinião dos líderes de outros partidos. Grande parte do projeto é muito boa”, ressaltou ele, que também afirma: “O principal ponto é a prisão em regime fechado para condenação em segunda instância".

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