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Após atrito, Feliciano diz ter fumado 'cachimbo da paz' com Santos Cruz

Após atrito, Feliciano diz ter fumado 'cachimbo da paz' com Santos Cruz

Depois de protagonizarem embates dentro do governo Jair Bolsonaro, o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) e o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) se encontraram nesta terça

Publicado em 21 de maio de 2019 às 19:28

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Após atrito, Feliciano diz ter fumado 'cachimbo da paz' com Santos Cruz. (Reprodução/ Marcos Feliciano | Arquivo)

Depois de protagonizarem um dos principais embates dentro do governo Jair Bolsonaro, o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) e o ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) se encontraram nesta terça-feira (21), em Brasília.

De acordo com Feliciano, que é um dos principais líderes da bancada evangélica, os dois fumaram "o cachimbo da paz". Santos Cruz, que virou até personagem de meme pela fama de sempre se manter carrancudo, chegou a posar sorrindo para foto ao lado do parlamentar.

"Ele foi muito humilde, fez um estudo imenso para me mostrar e me fez compreender que ele pensa o Brasil de Bolsonaro", disse Feliciano, segundo quem só um pedido foi feito ao general: "Os evangélicos só querem que o ele proteja a família tradicional".

Ao lado do vice-presidente, Hamilton Mourão, Santos Cruz é um dos principais alvos da ala mas ideológica do governo, para quem os dois defendem posições conflitantes com as que elegeram Bolsonaro.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Feliciano chegou a dizer que o general tornava o presidente um "estelionatário eleitoral" e deveria se manter calado. Ele atribuía a Santos Cruz a responsabilidade pelo comercial do Banco do Brasil que trazia jovens, vários negros, tatuados ou de cabelos coloridos, dançando e tirando selfies. Segundo o deputado, a propaganda representava uma exaltação indevida à homossexualidade.

Bolsonaro ordenou que o comercial fosse retirado do ar, embora nunca tenha explicado exatamente por quais motivos.

Ainda de acordo com Feliciano, a aproximação com Santos Cruz ocorreu durante viagem de ambos a Dallas, nos Estados Unidos, na comitiva de Bolsonaro.

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"Disse a ele que enquanto ele proteger o governo, não desdizer nosso presidente e proteger as pautas conservadoras vai ter o apoio da bancada evangélica."

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