O secretário-chefe da Casa Civil do governo do Estado, Davi Diniz, não pertence mais aos quadros do PPS. A desfiliação do aliado de Renato Casagrande (PSB) foi oficialmente reconhecida pela Justiça Eleitoral ainda em fevereiro.
Membro do partido desde novembro de 2011, Davi Diniz deixou a sigla por questão mais pragmática do que política. O secretário foi convidado, em janeiro, para ser membro de Conselho de Administração do Banestes, o que exigiria a desfiliação.
No entanto, a posse não foi viabilizada por conta de outras vedações da Lei das Estatais, como a que impede secretários de Estado de serem escolhidos para conselhos de administração. Diniz, então, foi recomendado para o Conselho Fiscal da Cesan e teve o nome aprovado em 19 de fevereiro.
Apesar de perder o vínculo formal com a legenda, o secretário afirmou que pretende continuar ativo nas decisões partidárias. A desfiliação foi pedida às duas principais lideranças do PPS no Estado, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, e o deputado estadual Fabrício Gandini.
"Expliquei que ainda gostaria de participar das decisões do nosso grupo político e que não me vincularia a outro partido", afirmou, por nota.
Em março, o PPS aprovou uma mudança de nome e passou a se chamar de Cidadania. Como o Tribunal Superior Eleitoral ainda não implementou a alteração em seus registros, o Gazeta Online continua, por enquanto, usando o nome anterior para se referir à agremiação.
Como titular do Conselho Fiscal da Cesan, Diniz tem remuneração de R$ 4.302,72, além do salário de R$ 18,4 mil brutos como secretário estadual.
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