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Chefe da Casa Civil, Davi Diniz se desfilia do PPS

Chefe da Casa Civil, Davi Diniz se desfilia do PPS

Secretário garante que desfiliação foi necessária para assumir cargo em conselho de administração de empresa pública. Ele continua ativo no PPS e não vai para outro partido

Publicado em 6 de maio de 2019 às 18:06

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Davi Diniz é secretário de Estado da Casa Civil. (Fernando Madeira)

O secretário-chefe da Casa Civil do governo do Estado, Davi Diniz, não pertence mais aos quadros do PPS. A desfiliação do aliado de Renato Casagrande (PSB) foi oficialmente reconhecida pela Justiça Eleitoral ainda em fevereiro.

Membro do partido desde novembro de 2011, Davi Diniz deixou a sigla por questão mais pragmática do que política. O secretário foi convidado, em janeiro, para ser membro de Conselho de Administração do Banestes, o que exigiria a desfiliação.

No entanto, a posse não foi viabilizada por conta de outras vedações da Lei das Estatais, como a que impede secretários de Estado de serem escolhidos para conselhos de administração. Diniz, então, foi recomendado para o Conselho Fiscal da Cesan e teve o nome aprovado em 19 de fevereiro.

Apesar de perder o vínculo formal com a legenda, o secretário afirmou que pretende continuar ativo nas decisões partidárias. A desfiliação foi pedida às duas principais lideranças do PPS no Estado, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, e o deputado estadual Fabrício Gandini.

"Expliquei que ainda gostaria de participar das decisões do nosso grupo político e que não me vincularia a outro partido", afirmou, por nota. 

Em março, o PPS aprovou uma mudança de nome e passou a se chamar de Cidadania. Como o Tribunal Superior Eleitoral ainda não implementou a alteração em seus registros, o Gazeta Online continua, por enquanto, usando o nome anterior para se referir à agremiação.

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Como titular do Conselho Fiscal da Cesan, Diniz tem remuneração de R$ 4.302,72, além do salário de R$ 18,4 mil brutos como secretário estadual.

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