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Moro afirma ser natural que decreto de armas seja questionado

Moro afirma ser natural que decreto de armas seja questionado

O documento enviado à PGR servirá de subsídio para que o órgão emita parecer sobre ação da Rede, que acionou o Supremo alegando que o decreto do presidente é um "verdadeiro libera geral" e "põe em risco a segurança de toda a sociedade e a vida das pessoas"

Publicado em 16 de maio de 2019 às 11:47

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que o tema da posse e porte de armas é "sempre polêmico e suscita paixões", de modo que é natural, em sua avaliação, que o decreto assinado na semana passada pelo governo federal esteja sendo alvo de questionamento.

"Sempre se diz 'tudo no Brasil acaba no Supremo Tribunal Federal', tudo pode ser levado à discussão no Supremo, às vezes até aquilo que não devia ser...se houver alguma invalidade, caberá ao Supremo Tribunal Federal, ou eventualmente ao Congresso, fazer uma revisão", comentou Moro, em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (16).

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Em manifestações à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Congresso, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - braço do Ministério Público Federal - apontou inconstitucionalidade do decreto de Bolsonaro para facilitar as regras de posse, porte e comercialização de armas de fogo para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores (CACs), praças das Forças Armadas e uma série de outras categorias profissionais. O documento enviado à PGR servirá de subsídio para que o órgão emita parecer sobre ação da Rede, que acionou o Supremo alegando que o decreto do presidente é um "verdadeiro libera geral" e "põe em risco a segurança de toda a sociedade e a vida das pessoas".

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