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Mesmo com risco de derrota, Bolsonaro não revogará decretos de armas

Mesmo com risco de derrota, Bolsonaro não revogará decretos de armas

Após medida ser barrada no Senado, governo negocia alternativa para evitar nova derrota

Publicado em 25 de junho de 2019 às 16:19

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Armamento. (Pixabay)

Mesmo sob o risco de a medida ser derrubada pelo Legislativo, o presidente Jair Bolsonaro não revogará os decretos que flexibilizaram as regras sobre o direito ao porte de armas e munições no país.

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse nesta terça-feira (25) que o governo "não colocará nenhum empecilho para que a votação ocorra" na Câmara.

"O presidente já enfatizou que não irá interferir nas questões do Congresso. Entretanto, o governo tem buscado diálogo e consenso para a aprovação das medidas que atendam às aspirações da maioria dos cidadãos brasileiros", disse.

Após a medida ter sido rejeitada pelo Senado na semana passada, o Palácio do Planalto vinha negociando uma alternativa para evitar uma nova derrota.

A ideia defendida por assessores presidenciais era revogar as iniciativas anteriores e editar um novo decreto que flexibilizaria as regras para colecionadores e caçadores e um projeto de lei com as demais alterações.

Segundo relatos feitos à reportagem, no entanto, o Palácio do Planalto preferiu aguardar o resultado da votação para avaliar a publicação de novas medidas. 

"O governo não revogará e não colocará nenhum empecilho para que a votação ocorra no Congresso Nacional", disse o porta-voz.

Na segunda-feira (24), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Casa seguirá a decisão do Senado e rejeitará os decretos. 

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Ele havia dito, inclusive, que pretendia articular que alguns dos pontos do texto fossem apresentados por meio de projetos de lei.

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