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Villas Bôas sobre vazamento: 'Receio que tome rumo prejudicial ao país'

Villas Bôas sobre vazamento: "Receio que tome rumo prejudicial ao país"

O general afirmou que, no passado recente, a divulgação de conversas gravadas prejudicou o Brasil, numa referência à gravação do diálogo entre o então presidente Temer e o empresário Joesley

Publicado em 13 de junho de 2019 às 21:33

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Tenho receio que tome um vulto prejudicial ao país, diz Villas Bôas sobre caso Moro. (Reprodução/Twitter)

Ex-comandante do Exército e atual assessor especial do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), o general Eduardo Villas Bôas disse nesta quinta-feira (13) temer que a crise envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro, cresça de maneira que prejudique o país.

"Do ponto de vista do ministro em si, eu tenho receio que isso venha a tomar um vulto que venha a prejudicar o país", disse o general no Senado, após uma visita ao senador Chico Rodrigues (DEM-RR).

O general afirmou que, no passado recente, a divulgação de conversas gravadas prejudicou o Brasil, numa referência à gravação do diálogo entre o então presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, que enterrou a tentativa do ex-chefe do Executivo de aprovar a reforma da Previdência.

Villas Bôas se disse mais preocupado com a invasão do hacker e afirmou que "o que aconteceu, em si, foi relativamente muito pequeno".

"Eu não estou vendo gravidade, eu volto ao oportunismo para tentar enfraquecer o ministro Moro e o próprio projeto dele para a diminuição da violência", afirmou.

"O mais grave é a invasão. Isso demonstra uma vulnerabilidade que pode ser perigoso para o próprio governo e até mesmo para a iniciativa privada."

Villas Bôas disse também acreditar que, pela "firmeza, transparência e bom senso" de Moro, a situação "vai se resolver sem trazer prejuízo para os programas e projetos que estão sendo encaminhados".

Na terça-feira (11), Villas Bôas já havia se manifestado sobre o caso Moro nas redes sociais. Afirmou que o país vive um "momento preocupante".

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"Dá margem a que a insensatez e o oportunismo tentem esvaziar a operação Lava Jato", escreveu o general em um trecho da mensagem em que também diz ter "respeito e confiança" em Moro.

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