Após apresentação de projetos polêmicos, o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB), reclamou, na tarde desta terça-feira (16), de "crítica cega" feita à Casa Legislativa. As propostas, de lei e de resolução, foram protocoladas na segunda-feira (15) pela Mesa Diretora, comandada por Musso.
Entre as mudanças, aprovadas nesta terça, a permissão para que deputados estaduais paguem R$ 1 mil extra para comissionados. Cada um dos 30 deputados poderá escolher um funcionário do gabinete para receber o valor, por mês.
Outra alteração é ainda mais polêmica. Ela acaba com a necessidade de apresentação de relatórios de atividades dos servidores de deputados que atuam fora da Assembleia. A atuação dos externos é constantemente criticada por ser cômoda para servidores fantasmas ou com funções desvirtuadas.
Em discurso na sessão desta terça, o parlamentar disse que a crítica é fundamental ao homem público porque "ela ajuda a apontar caminhos". Sem mencionar o que lhe causou incômodo, porém, complementou:
"Há os que seguem o fluxo, criticam por criticar, com total desconhecimento sobre o que fala. A essa crítica cega nos cabe mostrar o que tem sido feito", afirmou.
Em seguida, apresentou o primeiro de uma série de vídeos que chamou de institucionais e que, segundo ele, "mostram a Assembleia de verdade, diferente dessa que aparece nos jornais e na boca de quem desconhece nossos trabalhos".
No vídeo, um narrador cita estudo da Universidade de Brasília que coloca a Assembleia do Espírito Santo como a segunda mais econômica do Brasil e levantamento do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina que aponta que o parlamento capixaba tem o terceiro menor custo por deputado.
"Economia no serviço público é da mesma forma que fazemos em casa, na régua, dia a dia. Isso é gestão", diz Erick Musso, no vídeo, o único parlamentar que fala na gravação.
O conteúdo é finalizado com um slogan: "mais econômica, mais cidadã, mais você. Assembleia Legislativa do Espírito Santo, a digital do povo em tudo que a gente faz".
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