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Eduardo Bolsonaro chama Macron de 'moleque' na Câmara

Eduardo Bolsonaro chama Macron de "moleque" na Câmara

Indicado pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro, à embaixada nos EUA, o deputado disse que o presidente francês teria se utilizado de informações falsas para atacar a soberania brasileira

Publicado em 27 de agosto de 2019 às 22:41

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As declarações do deputado, filho do meio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), aconteceram durante reunião da Comissão Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. Eduardo tenta a vaga de embaixador do Brasil em Washington, prometida pelo pai.

Eduardo disse que países europeus "não têm a mínima moral para exigir de nós a preservação da Amazônia" e que Macron tem feito "molecagem com o Brasil". "Quando o presidente tem baixa popularidade, tanta atrair um tema para unir seus nacionais. Macron está buscando fazer da nossa Amazônia uma questão política", declarou.

ENCONTRO DO G7

Para o deputado, Macron saiu derrotado do encontro do G7 ocorrido no último final de semana. Isso, segundo Eduardo, teria ficado evidenciada na declaração final do encontro, onde não constaria referência à situação da floresta amazônia. Eduardo entendeu que o líder francês "foi rechaçado por todos os membros do G7, que fizeram questão de dar um tapa na cara do Macron".

O terceiro filho do presidente ainda endossou a proposta do deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança (PSL-SP) de uma moção de repúdio ao presidente da França. "Eu quero crer que governo e oposição estarão juntos aprovando esse repúdio a esse moleque, presidente francês", declarou.

FUNDO AMAZÔNIA

Eduardo Bolsonaro defendeu a proposta do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de usar recursos do Fundo Amazônia para indenizar fazendeiros cujas terras ficam em zonas protegidas, o que os obriga a preservar, segundo o deputado, 80% de suas propriedades.

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"Imagina o Estado chegando para você e falando 'a partir de agora 80% da sua fazenda tem de ser preservada e não tem nada em troca, beleza?'", falou, explicando então a proposta de "utilizar dinheiro do fundo amazônico para indenização desses fazendeiros, que, ao lado dos militares, são os que falam com maior propriedade da preservação da nossa Amazônia".

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