> >
MPES: carro oficial não foi usado em caso de fake news sobre Majeski

MPES: carro oficial não foi usado em caso de fake news sobre Majeski

Promotoria de Justiça Cível de de Vitória concluiu não haver indícios de uso do veículo por pessoas apontadas pela polícia como responsáveis disseminar informações falsas

Publicado em 29 de agosto de 2019 às 23:16

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Deputado Sergio Majeski. (Ales/Divulgação)

A 8ª Promotoria de Justiça Cível de de Vitória concluiu não haver indícios de uso de carro oficial durante expediente de pessoas apontadas pela polícia como responsáveis por criar e disseminar informações falsas contra o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB).

As postagens datavam de 2017 e atribuíam ao parlamentar frase que ele não disse, com crítica à Bíblia. O caso foi parar na delegacia. O inquérito da Delegacia de Repressão a Crimes Eletrônicos concluiu que os conteúdos foram articulados por Renzo Colnago, presidente do Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do governo do Estado (Prodest) no governo passado.

Renzo e outras duas pessoas que a investigação descobriu estarem relacionados estão sendo processadas pelo crime de difamação contra Majeski. Uma audiência de conciliação foi realizada em 16 de agosto, mas terminou sem acordo. Uma outra está designada para 26 de setembro. Renzo nega ter orientado o ataque contra o deputado.

ARQUIVAMENTO

Paralelamente à investigação sobre a difamação, um procedimento foi aberto para apurar se os três processados usaram o carro oficial para alguma ação relacionada à produção e à publicação do conteúdo enganoso. O procedimento foi arquivado, conforme publicado no Diário Oficial do Ministério Público Estadual (MPES) na quarta-feira (28).

"Após analisar a supramencionada representação, bem como os demais documentos que instruem os autos, verifico que não há indícios de que investigados teriam se utilizado de carro oficial e/ou durante o expediente de trabalho para propagar tais 'fake news', ficando excluído o uso da máquina pública para realização dos supostos fatos, razão pela qual se impõe é o arquivamento dos autos", escreveu a promotora de Justiça Graziela Argenta.

Este vídeo pode te interessar

O conteúdo problemático era uma foto do deputado em seu gabinete ilustrada com a logomarca que ele usa. A imagem continua uma frase jamais dita por ele e que circulava na internet: "Quero acabar com a doutrinação cristão. Meu projeto é proibir o uso da Bíblia sagrada. Só assim conseguiremos construir um Estado com educação".

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais