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Para Witzel, países vizinhos são lenientes com crime organizado

Para Witzel, países vizinhos são lenientes com crime organizado

Segundo o governador do Rio, cartéis de armas do Paraguai, do Chile, da Bolívia e da Colômbia vêm trabalhando em conjunto com organizações criminosas brasileiras

Publicado em 26 de agosto de 2019 às 23:11

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Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro. (Eduardo Dias)

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), acusou países da América do Sul de serem "lenientes", ou seja, de serem tolerantes em relação ao crime organizado no Brasil. Segundo ele, cartéis de armas do Paraguai, do Chile, da Bolívia e da Colômbia vêm trabalhando em conjunto com organizações criminosas brasileiras.

"E nós estamos dormindo em berço esplêndido. Esses países até agora não tiveram nenhuma consequência em relação a isso. E eu pretendo levar à ONU provas concretas de que esses países são lenientes com o crime organizado que nos atinge. Ou a América do Sul se une para combater o crime organizado ou o Brasil vai ter que liderar esse processo junto a esses países", declarou ele, cobrando uma postura mais incisiva por parte dos vizinhos latinos.

O chefe do Executivo estadual do Rio esteve nesta sexta-feira em Vitória para participar de um evento de entidades que representam policiais e bombeiros militares. Em sua fala, Witzel concentrou a maior parte de suas críticas ao Paraguai.

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"Hoje, a quantidade de armas, de munição, que entra pelo Paraguai no Brasil é assustadora. E nem sei mais por onde entra, pelas baías… Mas, onde há livre comércio de armas de todos os calibres é no Paraguai. Onde a Polícia Federal faz mais apreensões é no Paraguai", disse, durante a palestra.

Por outro lado, o governador garantiu, apesar das críticas relativas à segurança, as relações comerciais do Brasil com esses países não deverá ser prejudicada. "As outras relações diplomáticas, tranquilo. Comércio bilateral, Mercosul, nada disso será prejudicado, mas é preciso ter uma posição contundente em relação ao combate ao crime organizado e aí esses países têm que ser chamados à responsabilidade", finalizou.

 (Com informações de Eduardo Dias)

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