O prefeito de Castelo, no Sul do Estado, Luiz Carlos Piassi (MDB), disse que o gasto excessivo que levou a cassação do atual mandato não foi por má-fé. Segundo ele, o fato aconteceu em 1997, quando foi contratado o serviço de transporte escolar pelo valor de R$ 8.857,36, sendo que deveria ter respeitado o limite de R$ 8.000,00.
"Acredito que foi um erro técnico da equipe sem nenhuma maldade e nenhuma má-fé. O importante é a lisura da nossa administração e das nossas contas que sempre foram aprovadas", afirmou Piassi.
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cassou os diplomas do prefeito e do vice, Pedro Nunes de Almeida (PSDB), foi divulgada na sessão desta quinta-feira (08), e o prefeito disse também que não irá recorrer.
"Não tenho nenhum interesse em recorrer. O tribunal decidiu e eu acato. Respeito os órgão fiscalizadores. Deixo grandes projetos de nova avenida, nova praça e obras em andamento."
Sobre a contratação do transporte escolar, Piassi explicou que foi durante o seu segundo mandato e que na época foi absorvido na Comarca de Castelo, mas o Ministério Público recorreu à segunda instância, onde foi condenado. "Como isso só aconteceu em 2013, meu advogado estava aposentado eu não apresentei defesa. Perdi os prazos e recorri para Brasília, lá, agora, o Ministro não acolheu meu recurso."
Com o prefeito e o vice afastados, o presidente da Câmara de Castelo, Domingos Fracarolli (PSDB) vai tomar posse até ser realizado nova eleição. A data do novo pleito ainda será definida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), após a comunicação formal da instância superior sobre a decisão. O TRE informou que ainda não foi notificado da decisão.
O TRE foi provocado pelo ex-vereador Júlio César Casagrande (PSB), irmão do governador Renato Casagrande (PSB), que disputou a eleição de 2016 contra Piassi. Cesinha, como é conhecido é irmão do governador Renato Casagrande.
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