Um dia após ter defendido o afrouxamento na emenda do teto de gastos - instrumento de política orçamentária que proíbe que as despesas cresçam acima da inflação de um ano para o outro -, o presidente Jair Bolsonaro foi convencido pela equipe econômica a desistir da ideia. "Seria uma rachadura em um transatlântico", disse nesta quinta-feira (5), o presidente. Na quarta-feira (4), o porta-voz da Presidência havia afirmado que Bolsonaro defendia o abrandamento do teto.
Em conversa com o presidente, o ministro da Economia,
, acertou que sua equipe vai negociar com o
uma "calibragem" apenas nas normas para o acionamento dos chamados "gatilhos". Previstos na regra do teto, eles são mecanismos que permitem ao governo reduzir despesas obrigatórias, por meio de medidas como suspensão de aumentos salariais dos servidores, da concessão de benefícios e de reajustes de despesas acima da inflação, inclusive do salário mínimo.
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