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Servidor do ES é alvo de processo por deixar internet sem fio em prisão

Servidor do ES é alvo de processo por deixar internet sem fio em prisão

Um aparelho de internet sem fio e um carregador foram deixados dentro de presídio de Vila Velha. Caso é de 2017 e notificação foi publicada nesta quarta no Diário Oficial do Estado

Publicado em 8 de setembro de 2019 às 06:05

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Entrada da Casa de Custódia de Vila Velha (Cascuvv). (Eduardo Dias)

A Secretaria estadual de Justiça (Sejus) abriu um processo administrativo disciplinar (PAD) contra um inspetor penitenciário para apurar o fato de ele ter deixado aparelhos eletrônicos na Casa de Custódia de Vila Velha. O servidor teria deixado um modem de internet sem fio, com carregador e funcionando, dentro da unidade, no dia 8 de abril de 2017.

O episódio é de dois anos atrás, mas apenas nesta quarta-feira (4) foi publicada no Diário Oficial do Estado a notificação ao servidor, por edital. A publicação serve para dar ciência formal ao servidor sobre o processo. O PAD é ainda de 2017, como oficialmente publicado em maio daquele ano.

Não há, nas publicações oficiais, informações sobre as condições em que os eletrônicos teriam sido deixados, tampouco se algum detento teve acesso aos aparelhos ou à rede de internet sem fio. A apuração ainda está em tramitação. PADs podem resultar em penas que variam de advertência até demissão.

É proibida a entrada de aparelhos eletrônicos de comunicação móvel, como acessórios ou equipamentos capazes de transmitir ou receber sinais eletromagnéticos no interior das unidades prisionais. Segundo a Sejus, apenas exceções são ressalvadas.

O servidor é efetivo e vem acumulando licenças médicas ininterruptas desde setembro de 2018, segundo o Portal da Transparência do governo do Estado. Antes desta data, teve licenças de saúde intermitentes. Desde março de 2013, foram 676 dias cobertos por atestados médicos.

EM ANÁLISE

Em nota, a Sejus informou que a publicação da notificação sobre PAD faz parte de uma apuração da Corregedoria da pasta "pelo descumprimento ao previsto na legislação vigente" e que o caso segue em análise.

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"Os dispositivos eletrônicos são retidos por um servidor na entrada da unidade, e aqueles que não atendam a este procedimento podem responder de forma administrativa e/ou criminal. O caso segue em análise", concluiu a secretaria.

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