Entrevista

Casagrande defende integrar trabalho das polícias Civil e Militar

Candidato do PSB ao governo do Estado foi terceiro da série de entrevistas do ES1 nesta quarta-feira (12)

TV Gazeta

Candidato ao governo do Estado, Renato Casagrande (PSB) foi o terceiro a participar, nesta quarta-feira (12), da série de entrevistas realizadas pela TV Gazeta. Casagrande afirmou que, se eleito, pretende trabalhar para integrar os trabalhos das polícias Civil e Militar para aumentar a sensação de segurança do cidadão.

"Nós vamos ter uma metodologia de trabalho que integrará a ação da Polícia Civil e da Polícia Militar para que a gente tenha presença de polícia e motivação dos policiais nesse trabalho. E a presença nas comunidades mais vulneráveis”, afirmou o candidato.

CONFIRA A ENTREVISTA:

No seu programa, o senhor diz que pretende corrigir possíveis injustiças cometidas nas punições dos militares envolvidos na greve. O que isso significa?

Significa que qualquer ato que tenha atingido os profissionais de segurança pública, e esses profissionais nunca tiveram nenhuma notação na sua ficha, sempre foram profissionais dedicados ao combate ao crime e por uma ação política eles tenham sido excluídos da polícia, se estiver ao meu alcance, obviamente, se eu for eleito governador, se a sociedade me dar essa honra, eu só posso atuar como governador e como governo atuar nos processos no âmbito administrativo, mas para que a gente possa voltar a ter um ambiente de segurança, é importante estabelecer um diálogo permanente, retomar com o BME, com a Rotam.

O senhor acha que faltou diálogo na época da crise? Da greve?

Faltou diálogo, sim, não estou nem avaliando o mérito do movimento. Acho que faltou clareza no diálogo para que houvesse de fato um encaminhamento mais adequado com menor prejuízo para a sociedade capixaba. Então, a minha decisão de fato é, se aconteceu alguma injustiça, o meu desejo e minha posição é de corrigir as injustiças. Tanto na área da polícia, quanto em qualquer outra área que tenha alguma injustiça contra qualquer servidor.

O senhor acha que aconteceu alguma injustiça?

Aconteceu.

E pretende sancionar a anistia aos militares?

Nós estamos tratando de reversão de processos. Porque a anistia judicial depende do Congresso e a anistia administrativa depende aqui do Estado, mas as injustiças cometidas serão avaliadas no processo, analisada a injustiça contra os policiais, que sempre tiveram uma atuação muito nobre, com relação ao combate ao crime.

Sua coligação tem 18 partidos. Mais da metade dos partidos inscritos no TSE (hoje são 35 partidos). Como abarcar tantos interesses diferentes no mesmo governo? Pode gerar conflito na hora de governar?

Nenhum partido me pediu nada e eu não ofereci nada a nenhum partido. Eu vou fazer uma composição de governo, tendo a oportunidade de governar o Estado, que vai aliar pessoas com capacidade técnica, com capacidade política. Eu vou montar um governo com muito resultado, com pessoas que poderão buscar muito resultado, em sintonia com a sociedade. E o comando é meu. O comando da aliança, o comando do governo depois tendo sucesso será meu e nós vamos fazer esse governo com esse perfil de gente. Decente, ética, gente que vai fazer o trabalho, que vai me dar sustentação na Assembleia. A aliança ampla me permitirá também uma boa sustentação na Assembleia, me permitirá uma boa sustentação no Congresso Nacional. Nós não sabemos bem como é que vai ser o cenário econômico do Brasil no ano que vem. E é bom que nós tenhamos bons apoios políticos para que o Estado possa caminhar em direção a gerar oportunidade de gerar emprego e ter investimento e ter proteção social. Então, essa ampla aliança vai ter tarefa para quem quiser ajudar, mas no sentido de ajudar a nossa população.

O perfil vai ter técnico ou político?

Os dois. Nós não temos nenhuma possibilidade de ter alguém que trabalhe na administração pública que não tenha sensibilidade política. Mas tem que ter conhecimento técnico. Não existe mais aquele conceito de que é só técnico ou só político. Tem que aliar as duas práticas para que o resultado seja muito objetivo, e é isso que nós vamos fazer. Já tive oportunidade de governar o Estado. Já produzi muito como governador, de 2011 a 2014, e tendo a oportunidade terei o sucesso de fazer um governo que tenha a capacidade de fazer um caminho em sintonia com o desejo da sociedade de gerar emprego, de enfrentar o problema da segurança, da insegurança que nós temos hoje. E proteção social, que hoje é fundamental para a sociedade.

O senhor falou bastante em ética. Como o senhor pretende fazer a transparência do seu governo, caso seja eleito?

Nós chegamos ao final do nosso governo, em 2014, e nós alcançamos o primeiro lugar no Brasil como o governo mais transparente. A ONG Contas Abertas concedeu esse título para nós e a transparência ajuda a gente a ter um governo decente, ético. E um dos pilares daquilo que desejamos, e o meu desejo é fazer esse Estado voltar a crescer e gerar as oportunidades, um pilar, o primeiro pilar é o pilar da transparência. Porque a transparência é um comprometimento que eu tenho. E a ética vem decorrente da transparência, porque um governador não controla todo o governo. É bom que a gente seja transparente fornecendo todas as informações que a sociedade ajudará a gente a ter um governo decente, sério e que reconquistará a confiança da população capixaba.

Tem a necessidade de combater a corrupção e é o que a população mais pede, é um clamor geral. Vou tocar em um assunto aqui que é um vídeo da delação do ano passado da Odebrecht, um executivo da Odebrecht, o nome dele é Sérgio Neves. Ele era responsável por repassar doações da construtora a políticos de Minas e do Espírito Santo. E aí nesse vídeo da delação dele, ele cita o nome do senhor como tendo sido feito um repasse de R$ 1,8 milhão para a campanha do senhor de 2010. O que o senhor pode falar sobre esse assunto? Isso procede? A doação foi legal ou foi um repasse de caixa dois? O que o senhor poderia falar para os seus eleitores, que se preocupam principalmente com a corrupção?

Eu já tive a oportunidade, até aqui mesmo com vocês, de esclarecer essa situação. Em 2010, nós fomos à empresa, que a legislação permitia, pedimos recursos para a empresa, a empresa concedeu o recurso, via direção nacional do partido, e uma doação legal. A investigação na hora que acontecer vai comprovar isso. A população capixaba conhece como eu conduzo a minha vida, como eu faço campanha e será totalmente esclarecida.

Mas houve repasse?

Repasse legal da empresa para a direção nacional.

Esse valor?

Eu não me recordo o valor exato, mas teve repasse da empresa para a direção nacional e a direção nacional repassou para a minha campanha aqui em 2010. O repasse legal. E a investigação acontecendo vai explicitar com clareza esse repasse e a população ficará totalmente esclarecida. Não tenho nenhum problema. Não tem nenhum processo tramitando contra a minha pessoa e a hora que acontecer essa investigação ficará totalmente transparente para a sociedade capixaba e brasileira.

No seu programa de governo a gente vê muitos investimentos para a saúde, para educação, segurança, em várias áreas. Investimentos que demandam dinheiro. Só que tem uma conta que é difícil de fechar. A gente paga muito imposto e a gente tem pouco retorno. O Estado tem pouco dinheiro para investir, R$ 200 milhões por ano. Gasta-se muito com o servidor, com o funcionalismo público. Como fazer para administrar isso, para conseguir investir?

Investir em infraestrutura. Primeiro, eu vou falar sobre isso, nós teremos capacidade porque nós deixamos no final de 2014, no último ano do nosso governo, um dos Estados mais equilibrados e organizados do Brasil. Deixamos dinheiro em caixa, nota A na gestão fiscal, concedida pelo Ministério da Fazenda, folha de pessoal dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, com a segunda menor dívida pública do Brasil. Deixamos o Estado muito organizado e nós vamos ter então uma oportunidade de nos próximos quatro anos, tendo sucesso na eleição, de nós fazermos um robusto plano de investimentos em infraestrutura, com recursos próprios, com uma parceria com o setor privado e com recurso de financiamento. Eu tenho certeza que a boa gestão e a capacidade que nós vamos ter de fazermos parcerias com entidades da sociedade, das igrejas, entidades que trabalham na área social, da assistência social, da saúde, da educação, e sempre com a boa gestão nossa, em parceria com o governo federal, que eu espero que a partir do ano que vem a gente comece a retomar de fato o crescimento mais robusto do Brasil, nós teremos condições de estabelecer diretrizes que estão bem colocadas no nosso plano de governo, em áreas que são estratégicas, saúde, segurança, educação, e geração de emprego.

O senhor acha que vai ter dinheiro para isso tudo?

Isso tudo não. Não é possível que em 4 anos a gente consiga fazer tudo que a gente precisa fazer. Mas um plano de governo aponta para aquilo que é possível fazer em 4 anos, mas é fundamental que quem estiver depois do nosso governo, de quem governar nos próximos 4 anos, dê sequência ao nosso trabalho. O problema da administração pública é quando há interrupção de programa de governo, de obra, porque você não dá passos adiante permanentemente. Então, nós vamos fazer muitas coisas. Nós já fizemos nos 4 anos que governamos e as parcerias que nós vamos fazer com a sociedade e com os outros governos, essas parcerias permitirão que a gente possa de fato fazer com que o Estado cumpra o seu papel, que é melhorar a vida das pessoas.

Nessa conta toda, o senhor acha que é possível dar aumento aos servidores? Quando eu digo aumento aos servidores eu digo em todas as áreas, dos professores, dos servidores da saúde, dos próprios PMs?

Não é possível responder essa pergunta agora. É preciso que a gente chegue no ano que vem, verifique a situação econômica do Brasil, verifique como a atual gestão entregará o governo do Estado, em que condição entregará o governo do Estado para que a gente avalie. Eu quero dizer aos servidores públicos que eles terão da minha parte, como tiveram no passado, a mesa permanente de negociação. Serão respeitados, terão dignidade, terão condições de trabalho. As questões relacionadas ao aumento de salário é essa mesa de negociação permanente que vai estabelecer se é possível ou não. Até porque nós temos hoje um Tribunal de Contas, uma Lei de Responsabilidade Fiscal, que nós temos que estar submetidos a ela.

Candidato, o senhor acabou de falar que não vai ter dinheiro para fazer tudo. Qual vai ser a prioridade do seu governo?

Vou priorizar, sim. Na área social, nós temos três áreas estratégicas. Como vimos nas reportagens, a segurança pública. Eu vou retomar o comando da segurança. Segurança é uma área muito importante para nós e é transversal do governo. Não pode colocar na responsabilidade do policial ou da Secretaria de Segurança todo o enfrentamento ao crime. O governador tem que comandar, como eu comandei a área de segurança pública. Esse comando será do governador. Porque a Secretaria de Saúde, Educação, Esporte, Cultura, Desenvolvimento Urbano, tudo tem a ver com segurança pública, porque o Estado tem que estar presente nessas comunidades e nós vamos ter uma metodologia de trabalho que integrará a ação da Polícia Civil e da Polícia Militar para que a gente tenha presença de polícia e motivação dos policiais nesse trabalho. E a presença nas comunidades mais vulneráveis. Também é importante a gente estabelecer que, além da segurança, tem um trabalho importante na descentralização e regionalização do serviço na área da saúde. Tanto na área hospitalar, mas em especial na prestação de serviço de consulta e de exame. Que é um grande problema quem não tem plano de saúde a demora para uma consulta. A demora para um exame. Nós desejamos, através de unidades móveis nos municípios, dos consórcios com os municípios, da ação do Estado, reduzir o tempo de espera nessas filas.

Quero muito que a gente passeie por essa área aí também da saúde, que é muito importante, é um drama que a sociedade vive, mas antes da gente sair desse tema da segurança, queria que o senhor falasse detalhadamente para a gente o que de ação prática tem que ser feita. A dominação do tráfico em diversas áreas aqui de Vitória. A gente vê a quantidade de homicídios, que não é baixa. Queria perguntar ao senhor, se o senhor já sofreu algum ato de violência? A gente sabe que o senhor foi assaltado...

Eu fui roubado aqui na minha rua, em Bento Ferreira, e diversos capixabas sofrem isso todos os dias. Infelizmente, o crime contra o patrimônio explodiu no Estado. Nós precisamos voltar a ter um programa de enfrentamento ao crime, com o governador comandando. Eu fazia reuniões mensais com os comandantes da Polícia Militar, com os delegados de Polícia Civil, com o Corpo de Bombeiros, com os prefeitos, com Poder Judiciário, do Ministério Público, Defensoria. Então, a reunião de planejamento, do mês seguinte, de avaliação de dados do mês anterior, cada comandante, cada delegado tinha que fazer um planejamento de trabalho em 20 áreas do Estado para que a gente pudesse ter ação conjunta das polícias. Nós vamos voltar com essa metodologia, com o governador comandando, num plano de enfrentamento ao crime. Todo o governo voltado para o enfrentamento ao crime. Isso vai ser uma ação que vamos fazer no início do governo. Nós já temos a metodologia e ela deu certo. O programa Estado Presente foi uma referência no Brasil todo. Nós vamos voltar com o BME, que é uma força que atua muito bem, especializada em áreas mais perigosas, vamos voltar com a Rotam, vamos motivar os policiais no diálogo, nas condições de trabalho.

O senhor acha que foi um erro ter acabado o BME e Rotam?

Eu acho que foi um equívoco. Eu vou voltar porque acho que essas forças foram muito treinadas e capacitadas para atuarem em momentos de muita dificuldade. Atuaram e tiveram muito resultado. Então, tenho certeza que isso não resolverá completamente o assunto, até porque nós temos que no tempo dos quatro anos contratar mais policiais, mas será um alento para que a gente possa de fato ter uma política de segurança que enfrente a criminalidade no Espírito Santo.

Vamos falar sobre aposentadoria dos militares. Tem militar que aposenta com 50 anos. O senhor é a favor de incluir os militares na reforma? Qual é a sua opinião sobre isso?

Essa reforma nós vamos ter que conversar muito com o Congresso Nacional, com o novo governo. A decisão que o novo governo tomar poderá alinhar a nossa posição aqui. Duas medidas foram tomadas importante no Estado. Lá em 2004 foi feita uma segregação do fundo financeiro, daqueles que ainda não tiveram contribuição, dos servidores mais antigos. Isso que gera um déficit muito grande. De 2004 para cá tem um fundo previdenciário que está equilibrado. Em 2013, eu tomei decisão da aposentadoria complementar. Então, quem quiser se aposentar acima do teto da Previdência precisa de dar uma contribuição a mais. Tem uma série de medidas que a gente pode ir discutindo aqui no Estado com a sociedade e os servidores, mas nós temos que conversar com o novo governo federal para que ele possa encaminhar.

Mas a sua opinião pessoal sobre esse assunto das aposentadorias aos 50 anos e como fechar essa conta da Previdência também, já que a gente tem no Espírito Santo mais gente recebendo, pensionistas e aposentados do que gente trabalhando?

Olha, em todo mundo as forças armadas têm um tratamento diferenciado. Não precisa ser diferenciado do jeito que é, mas as forças armadas têm um tratamento diferenciado. E nós vamos ter que discutir com eles abertamente uma posição que possa buscar equilíbrio nessa conta.

Vamos para a saúde? Eu poderia ficar falando horas retratando, falando sobre o drama que o capixaba vive, o capixaba que acorda de madrugada para tentar atendimento na Grande Vitória, porque não consegue atendimento na sua cidade ou nas regionais, e o senhor fala algo que chama muita atenção, porque demanda dinheiro também, em serviço de home care de alta e média complexidade. Traduzindo isso, a gente sabe que é o atendimento em casa. Como o senhor vai conseguir colocar isso em prática, se hoje o cidadão, mesmo saindo de casa, indo para o hospital, ele muitas vezes volta sem esse atendimento?

No projeto-piloto, nós temos que dar uma solução para isso. Eu tenho muitas pessoas que infelizmente têm que morar dentro do hospital. O paciente e o familiar, porque a situação é tão crônica que a pessoa não consegue sair do hospital. Nós vamos começar num projeto-piloto para que a gente possa ir avançando para tornar isso um ambiente de maior qualidade para família e custo menor para o Estado. Vai ser pioneiro, mas nós vamos começar a fazer esse trabalho. Eu desejo consolidar aquilo que eu comecei como governador, do Centro de Especialidades Médicas, que o atual governo rebatizou de Rede Cuidar. Em Nova Venécia, Linhares, Santa Teresa, Domingos Martins, Guaçuí, colocar para funcionar em uma parceria forte com os consórcios e isso impedir ou diminuir esse fluxo de pessoas que tem que vir para a Grande Vitória, que tem que se deslocar do Norte para Colatina, ou de uma região do extremo Sul para Cachoeiro, fazer uma hemodiálise três vezes por semana.

Tem um desafio que nós temos que enfrentar, eu quero enfrentar esse problema com um consórcio com os municípios, com a atuação direta do Estado e com unidades móveis do Estado que eu vou desenvolver junto com os municípios para que a gente leve esse serviço mais perto das pessoas. Então, a saúde precisa de um comando também muito forte do governo para que a gente dê para as pessoas que dependem da saúde pública dê condição de vida melhor do que estão tendo hoje.

Eu vou insistir na questão previdenciária, porque é um bolo que só cresce, a maioria das pessoas ganha muito pouco, ganha um salário mínimo e sobrevive do jeito que dá, mas tem muita gente com privilégio e essa conta só faz crescer para o lado negativo. Essa balança não fecha. Eu queria que o senhor fosse mais específico em relação ao que o senhor vai fazer em relação a isso.

O que eu vou fazer em relação a isso? A questão das Forças Armadas, o grande déficit da Previdência pública hoje são as Forças Armadas. Você está perguntando um assunto do governo federal.

Eu estou falando também da previdência estadual, que também é um rombo que só para de crescer.

A previdência estadual não para de crescer, porque nós temos um problema do passado, que a partir de 2004 foi corrigido. A partir da hora que você tiver a migração de servidores novos, você não vai ter mais esse problema que nós temos hoje. O assunto dos militares não pode ser tomado isoladamente pelo Estado do Espírito Santo. Até porque eles estão sendo regidos pela Constituição Federal. Então, é bom que a gente possa fazer o debate no Congresso Nacional com o novo governo, porque isso produzirá efeito positivo em todos os Estados.

Queria que o senhor dissesse qual é o número do Ideb que o senhor pretende entregar caso o senhor seja eleito. Hoje em 4.1, é bem abaixo da média nacional, a quanto vai chegar?

Nós não temos um número estabelecido, nós queremos avançar com relação ao IDEB, como nós já avançamos. As mudanças que nós fizemos, eu acredito que permitiram que a gente pudesse ir crescendo com relação ao Ideb. O Ideb caiu em 2011, que era o primeiro ano do meu governo comparado com 2009, porque era o primeiro ano do nosso governo e tinha uma resolução do governo anterior…

Não posso ser injusto com o senhor. Nós demos um minuto aos outros candidatos e eu queria que o senhor utilizasse para as suas considerações finais. Desculpa te interromper.

Então, eu não vou falar de educação. Mas eu vou fazer um investimento forte na área educação, eu queria que as pessoas tivessem tranquilidade que além do avanço das escolas de tempo integral, nós vamos avançar na educação no campo, nas outras escolas e de tempo normal, e na formação permanente dos professores. Eu quero então, agradecer à Rede Gazeta pela oportunidade, queria pedir oportunidade à população capixaba. Eu já tenho experiência, fui deputado federal, fui vice-governador, fui senador, fui governador, conheço muito o desafio desse Estado, toda a potencialidade desse estado. Sou uma pessoa que tem equilíbrio e responsabilidade. Vocês nunca viram o meu nome envolvido em nenhuma denúncia de desvio de dinheiro público e tenho o que ofertar à população e a todos vocês que estão nos acompanhando. Estabilidade e segurança à população capixaba pela minha experiência, pelo meu conhecimento. É por isso que eu peço que no dia 7 vote 40, vote Renato Casagrande. Muito obrigado pela oportunidade.

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