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Funcionário público se acorrenta na porta da prefeitura de Anchieta

Funcionário público se acorrenta na porta da prefeitura de Anchieta

Willian Sena Ferraz, 32 anos, reivindica o pagamento de horas extras

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 14:15

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Willian disse que só sairá do local após receber seus direitos trabalhistas . (Internauta | Gazeta Online )

Um funcionário público efetivo da prefeitura de Anchieta, no Litoral Sul, se acorrentou na porta da sede do executivo municipal na manhã desta quinta-feira (01). Willian Sena Ferraz, 32 anos, reivindica o pagamento de horas extras desde agosto de 2017. Ele saiu do local por volta do meio-dia após se reunir com o prefeito, que se comprometeu a avaliar o caso.

Willian, que atua como assistente veterinário, se acorrentou na porta da prefeitura por volta das 6h30. “Eles não pagam as horas extras desde agosto, mas comecei a protocolar em setembro. Desde 2014 estava trocando hora extra por folga e nós aceitamos. Mas, em março de 2017, o prefeito autorizou através de decreto o pagamento de horas extras e até o momento não recebemos”, contou.

Ele ainda disse que o valor a receber é insignificativo, mas faz questão de receber. “Só quero saber porque eles não querem me pagar. Eles estão querendo me pegar em folga, mas folga não paga conta, não paga medicamento. Eu preciso de dinheiro. Preciso comprar o material escolar do meu filho e medicamento da minha esposa que opera dia 20 ”, finalizou Willian.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Por meio de nota, a prefeitura de Anchieta disse que o funcionário do setor de Zoonoses acorrentou-se à porta de entrada do prédio administrativo, alegando não estar recebendo horas extras que, segundo ele, foram realizadas em finais de semana trabalhados, e não foram pagas.

A prefeitura esclareceu que existem quatro funcionários no setor de Zoonoses. E esses funcionários pactuaram junto à gerência, a qual são subordinados, que usariam um banco de horas para reposição de eventuais finais de semanas trabalhados. Ocorre que o funcionário em questão entrou com processo junto à Prefeitura objetivando receber em dinheiro as supostas horas trabalhadas.

Após análise por parte do corpo jurídico da Secretaria de Saúde, houve o INDEFERIMENTO do pleito. Entretanto, a pedido do prefeito, haverá uma nova análise do processo em questão, visando averiguar a existência de algum fato novo para a legalidade do pagamento. Após nova manifestação da Procuradoria, baseado na legalidade com a qual esta gestão sempre primou, será determinado ou não pagamento em questão.

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