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Justiça dá aval para Multivix abrir curso de Medicina em Cachoeiro

Justiça dá aval para Multivix abrir curso de Medicina em Cachoeiro

Segundo o diretor do grupo, 120 vagas serão disponibilizadas, sendo 20 para bolsistas

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 15:52

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A Justiça Federal deu aval para o o Grupo Multivix abrir o curso de Medicina no início do segundo semestre deste ano em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. A liminar que impedia a homologação do resultado do edital feito pelo Ministério da Educação (MEC) foi derrubada. A decisão foi publicada nesta terça-feira (20).

O termo de compromisso que autoriza o curso de Medicina no município foi assinado em 2014. Cinco instituições apresentaram propostas ao Ministério da Educação (MEC), mas a Multivix foi a escolhida. O processo foi interrompido em novembro de 2016 quando a Emescam, de Vitória, entrou com uma ação na Justiça alegando a ausência de oferta de programas de Residência Médica. Na ocasião, médicos e funcionários da Emescam fizeram um protesto na porta da Justiça Federal, em Vitória, exigindo a suspensão do edital.

120 VAGAS

O diretor executivo do Grupo Multivix, Tadeu Penina, informou que 100 vagas serão para pagantes e 20 serão direcionadas para bolsistas. “O investimento é de R$ 4 milhões no Campus 2. Nós estamos prontos para receber a comissão do Ministério da Educação (MEC)", afirmou.

Ainda de acordo com Penina, serão duas turmas de 60 alunos cada. O valor da mensalidade ainda não foi definido. "Estamos concentrados na questão da Justiça e para receber a comissão”, salientou.

O diretor explicou que dois laboratórios foram montados para os dois primeiros anos de curso. Em relação aos programas de residencia médica, ele disse que ainda aguarda a publicação da decisão no Diário Oficial da União para fazer parcerias com hospitais. “Primeiro vamos receber a comissão do MEC, fazer o vestibular e entrar em contato com os hospitais de Cachoeiro de Itapemirim", finalizou.

EMESCAM

O advogado da Emescam, Daniel Roller, informou que a instituição vai recorrer da decisão. “Fomos surpreendidos, pois esperávamos uma sentença favorável. Ainda não fui informado formalmente, mas assim que for intimado temos 15 dias para recorrer”, explicou.

MEC

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Por meio de nota, o Ministério da Educação informou que ainda não foi notificado da decisão. “Assim que houver intimação iremos definir os próximos atos”.

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