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Servidores são presos acusados de cobrar propina em Vargem Alta

Servidores são presos acusados de cobrar propina em Vargem Alta

Servidores utilizaram os cargos para atender a interesses privados, apropriando-se ainda de valores públicos relativos a taxas de licenciamento ambiental

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 23:35

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Prefeitura de Vargem Alta. (Rádio Conexão)

Cinco servidores públicos de Vargem Alta, na região Sul do Espírito Santo, foram presos nesta terça-feira (27) na operação Depuração, do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES). As investigações mostram que servidores utilizaram os cargos para atender a interesses privados, apropriando-se ainda de valores públicos relativos a taxas de licenciamento ambiental.

Os envolvidos são acusados de envolvimento em um suposto esquema de cobrança de propina para liberação de licenças ambientais. De acordo com o MPES, a operação teve objetivo de esclarecer e aprofundar investigações relacionadas a crimes e irregularidades diversas na anterior gestão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vargem Alta.

Ao todo foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão: dois de prisão preventiva e três de prisão temporária. Os envolvidos responderão ainda por associação criminosa, peculato e advocacia administrativa. O Ministério Público também pediu a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos.

Dos envolvidos, três já haviam sido exonerados, e um foi afastado por decisão da Justiça. 

INVESTIGAÇÃO

Em outubro de 2017, três servidores da Prefeitura de Vargem Alta foram exonerados. Eles estavam lotados na Secretaria de Meio Ambiente. Na época, questionados sobre o motivo das demissões, o prefeito João Chrisóstomo Altoé disse, por nota, que, após a investigação da denúncia, adotou a medida de exoneração e que aguardava a conclusão das apurações iniciadas pelo órgão competente.

Na tarde desta terça-feira (27), a Prefeitura de Vargem Alta se pronunciou por meio de nota e disse que está à disposição para colaborar. Em relação aos fatos ocorridos, informou que todas as orientações e recomendações do Ministério Público foram seguidas, com objetivo de colaborar com o trabalho de investigação e combate às possíveis irregularidades praticadas.

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Uma auditoria interna foi instaurada para revisão de todos os processos da Secretaria de Meio Ambiente. A prefeitura disse ainda que está à disposição da Justiça para atender os esclarecimentos que ainda possam ser relevantes à elucidação dos fatos.

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